quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

SER COORDENADOR DE PASTORAL

Ser Coordenador de Pastoral
A palavra "PASTORAL" deriva de PASTOR. Seu significado está estreitamente ligado à alegoria do "Bom Pastor", Jesus intitulou-se pastor das ovelhas. A pastoral, portanto está diretamente ligada a ação do pastor no cuidado das ovelhas. No Quarto Evangelho ouvimos Jesus dizer: "Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. Eu sou o Bom Pastor" (Jo 10,10).
Essa ação pastoral é assumida pela comunidade como um todo, onde todos são pastores uns dos outros.

Trabalho pastoral, portanto, é toda a tarefa vocacional específica de serviço desenvolvida pela comunidade local, a fim de contribuir no processo de evangelização, transformando os reinos deste mundo, no reino de nosso Senhor Jesus Cristo.

Nenhuma tarefa pastoral específica pode ser confundida com a totalidade da ação da Igreja, pois esta será sempre composta de um conjunto de pastorais sempre interligadas umas as outras. Assim teremos ações voltadas para dentro e para fora da comunidade já existente.

Sendo a Igreja como prolongamento de Cristo, no tempo e no espaço, pode-se dizer:

PASTORAL é toda atividade da Igreja como Igreja. É a própria vida da Igreja quando age e se manifesta em cada situação do mundo atual, edificando-se a si mesma.

Fazer pastoral é continuar a missão de Jesus. É serviço, é ação, trabalho desenvolvido a favor da vida.

É ação organizada da Igreja para atender uma determinada situação, uma realidade específica.

A pastoral é o agir da Igreja no mundo! Similar a ação dos pastores, tem como intenção coordenar, "animar", de "defender" e "alimentar" a evangelização.

O pastor nunca age sozinho, mas em unidade com a Igreja de Cristo; "na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo".
A pastoral é essencialmente comunitária. É toda a Igreja, hierarquia e leigos, que é responsável pela pastoral. Cada um, porém, conforme seus dons e carismas, isto é, na medida em que participa de Cristo-Pastor.

O objeto da PASTORAL é todo homem e mulher no seu todo (a), isto é, corpo, alma e espírito, que deve ser salvo. Quanto à mensagem a comunicar, refere-se ao Cristo vivo, real, concreto (não apenas uma noção abstrata), o Cristo que é, ao mesmo tempo, doutrina e vida da Igreja, o qual forma uma só unidade com a sua Igreja, o Cristo total, seu Corpo Místico. Portanto, não pode haver "dicotomia" entre doutrina e vida de Igreja.

Objetivos da pastoral
Evangelizar, proclamando o Evangelho de Jesus Cristo, por meio do serviço, do diálogo, do anúncio e do testemunho de comunhão, à luz da evangélica opção pelos pobres, promovendo a dignidade da pessoa, renovando a comunidade, formando o povo de Deus e participando da construção de uma sociedade justa e solidária.

Funções pastorais
A Igreja realiza a sua ação através de três funções pastorais:

Função profética: abrange as diversas formas do ministério da Palavra de Deus (evangelização, catequese e homilia), bem como a formação espiritual dos;

Função litúrgica: refere-se à celebração dos sacramentos, sobretudo da Eucaristia, à oração e aos sacramentais;

Função real: diz respeito à promoção e orientação das comunidades, à organização da caridade e à animação cristã das realidades terrestres. Neste último aspecto, a ação da Igreja engloba campos da sociedade como a saúde, a juventude, a solidariedade social e a educação.

Os agentes de pastoral são servidores de Cristo e trabalham para que o projeto de Deus seja conhecido e vivido.

A COORDENAÇÂO
A coordenação de pastoral é um serviço importantíssimo nas comunidades. A boa coordenação, aberta a Deus e às pessoas, faz a comunidade prosperar e o Reino de Deus acontecer. É um serviço que deve proporcionar prazer e felicidade.
A coordenação deve ser mais alegria que sofrimento, porque a palavra “Evangelho”, em si, é “Boa Notícia”, e um coordenador estressado, desanimado ou acomodado, não consegue anunciá-lo bem à comunidade.

O COORDENADOR JESUS
Na bíblia, podemos analisar Jesus coordenador:

1) João 13, 1-9 (O lava-pés): Jesus amou seus coordenados ensinando que a coordenação é um serviço à comunidade; o serviço deve ser a marca da comunidade e não a dominação e a servidão. Ensinou que todo trabalho é importante.

2) Marcos 4, 35-41 (A tempestade acalmada): Jesus vê que na outra margem há gente que precisa dele. No barco, acalma os discípulos para depois ensinar que se ele está presente ninguém perece. Às vezes, parece que Jesus dorme nos dias de hoje... O coordenador acalma, transmite esperança e coragem; mantém o equilíbrio, sem apavorar-se diante das dificuldades.

O QUE FAZ UM COORDENADOR?
1) Ele inclui as pessoas. O coordenador cristão soma os dons que o grupo possui.
2) Ele anima e conduz o grupo, nas turbulências (acalmando) e na calmaria (provocando movimento).
3) Ele leva o grupo a atingir seu objetivo.
4) Ele se apresenta para ajudar a resolver os problemas, nunca para provocá-los.
5) Ele delega responsabilidades, tarefas e poderes de decisão.

DE QUE PRECISA PARA COORDENAR BEM?
1) Transitar pelo grupo todo – manter diálogo com todos.

2) Ter uma caminhada comum com o grupo – um bom tempo de participação, para saber o valor das conquistas e o sofrimento dos erros cometidos.

3) Conhecer bem o assunto que coordena e ter noções básicas de outros assuntos ligados ao que coordena.

4) Saber decidir: pessoas indecisas transmitem insegurança. Após examinar bem a realidade, ouvir os envolvidos e buscar o auxílio necessário; cabe ao coordenador a decisão sobre a maioria dos assuntos. Os mais importantes, é claro, são decididos pelo grupo.

5) Ser equilibrado: não estar excessivamente animado ou desanimado; hoje querendo tudo e amanhã nada, controlando seus impulsos para manter-se na linha do objetivo traçado pelo grupo. A abertura para o diálogo com o mundo começa pelo diálogo interior

6) Conhecer seus pontos fortes e fracos: ninguém é perfeito, mas o coordenador será chamado a falar em público, escrever, dialogar, negociar e organizar. Assim, ele deve desenvolver suas aptidões e buscar auxílio para suprir suas limitações.

7) Observar, ouvir e falar com seu grupo: cada pessoa é importante, cada fato deve ser trabalhado e estudado, como também a realidade (particular e coletiva) nunca deve ser esquecida.

8) Fazer partilha com outras pastorais: fomos acostumados a resolvermos apenas os problemas do nosso grupo imediato. O coordenador precisa articular-se com outros coordenadores para resolver problemas comuns, sendo verdadeiramente “Igreja de Cristo”. Colocando em pratica a Pastoral de Conjunto.

9) Fidelidade: afinal, o Reino que buscamos não é meu e nem seu, é de Deus.

COORDENAR EM EQUIPE
A melhor maneira de coordenar se realiza em comunidade, em equipe. Um coordenador que fica no cargo por anos seguidos tende a se desgastar por tanto trabalhar ou a acomodar-se.

O primeiro foge quando pode e o segundo tende a se perpetuar no poder. A solução é montar uma equipe partindo das necessidades do grupo, criando assessorias (e preparando novos líderes): secretário, assessor de comunicação, de liturgia, de formação, de eventos, etc...

É preciso dividir tarefas, responsabilidades e autonomia, formando uma “família” que promova reuniões regulares e divida alegrias e desafios.

Se o Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda, pequenino, que se torna a maior das árvores, a coordenação deve ser simples, mas com solidez e competência, criando raízes em Jesus Cristo.

SOMBRAS PASTORAIS (texto extraido do Site da Diocese de Santo André)
1. Messianismo. É a mania de fazer planos pastorais, sem consultar a vontade de Deus. Daí vem o estrelismo das pessoas que se projetam a si mesmas. Deus fica em segundo lugar, serve de estepe para que nossos planos não falhem segundo nossa vontade, nossas ideologias e nossas óticas.

2. Ativismo. Pouca oração e muita agitação. Vale o que eu faço e não o que eu sou. A pastoral vira profissão, burocracia. O ativismo leva à impaciência apostólica. É fruto do vazio interior e da vaidade pessoal.

3. Perfeccionismo. Busca-se o êxito, o sucesso, o resultado. A confiança não está na graça de Deus mas nos planos e ações bem escritas nos livros pastorais e nas pessoas envolvidas. Tudo deve dar certo.

4. Mutismo. Consiste em calar verdades, omitir correções e falar só o que agrada. As grandes verdades silenciadas são: a castidade, o purgatório, o inferno, a infidelidade conjugal, a renuncia. O que importa é agradar. Por isso, há falta de profetismo.

5. Pessimismo: Prega-se problemas, incertezas, azedumes e queixas. A Palavra de Deus não é proclamada. No seu lugar estão as dúvidas, suspeitas e vazios do pregador, do catequista, do pastoralista. Joga-se sobre o povo, problemas pessoais não resolvidos.

6. Falta de esperança. É o pecado do reducionismo que consiste em reduzir a esperança, não crer na ressurreição, na eternidade, na vida futura. Tudo fica reduzido a este mundo, à matéria, à ciência experimental. Sem esperança não há consistência.

7. Burocracia. As pessoas são deixadas de lado e esquecidas. Cumprem-se as leis, marca-se o ponto, tudo vira pura burocracia eclesiástica e administração. O burocrata cumpre o dever, mas abandona as pessoas, os pobres, os sofredores. O que importa é o funcionamento da máquina eclesial.

8. Discriminação. Uns são privilegiados e outros descartados. Uns bem recebidos, outros rejeitados. Faz-se acepção de pessoas. Os ricos, os amigos, os privilegiados têm vez, os outros são discriminados.

9. Sectarismo. É a falta de abertura, de pluralismo e de ecumenismo. Sectário é que secciona, busca o que lhe interessa e agrada. É o grupismo. Só meu grupo, minha espiritualidade, meu movimento, minha pastoral, meu interesse é que vale. O sectário ignora o outro, o diferente e o despreza, critica e combate. Falta o espírito de comunhão e de unidade. É a pastoral de gavetas e sem articulação que acaba no paroquialismo.

10. Carreirismo. É quem busca promoção. Fecha-se na sua experiência e desfaz a experiência dos outros. Eu é que estou certo os outros estão errados. O carreirista acha-se insubstituível e infalível. Não solta os cargos. Perpetua-se no poder. É grudado na sua função. Mata a pastoral pelo apego ao poder. Não quer mudança nem transferência. Não dá lugar para os outros.

11. Individualismo. É quem espera gratificações, recompensas, aplausos e louvores. Precisa toda hora de elogios, pois do contrário cai em aflição ou na crítica azeda. O que vale é a sua imagem, sua fama, a projeção de si.

12. Perda da alegria. Faz tudo por obrigação, cai na rotina, vive na superficialidade. Não tem entusiasmo perdeu a alegria e o humor. Vem a amargura e a dramatização da vida.

13. A mesmice. É quem perdeu a criatividade, caiu na instalação, na mediocridade. Faz tudo sem amor, instala-se nos próprios defeitos e os justifica. Tem explicação para todos os seus erros e desleixos. Não muda e não se dispõe a mudar.

14. Vitimismo. É quem se acha injustiçado, rejeitado e por isso vive na apatia, arranja doenças, apega-se a defeitos psicológicos para justificar o vitimismo. Vive mais cuidando de si do que da pastoral do rebanho.

15. A inveja pastoral. Consiste em menosprezar o trabalho dos outros, aumentar seus defeitos, competir e tratar os outros com cinismo. O invejoso procura bloquear o sucesso alheio. Acontece aqui a “contradição dos bons”, ou seja, não recebemos apoio e incentivo dos nossos colegas, amigos, irmãos de caminhada, pelo contrário, somos invejados, incompreendidos e criticados.
Para uma sadia evangelização precisamos da “conversão pastoral” pela qual venceremos as sombras pastorais, como aponta o Documento de Aparecida.

Dom Orlando Brandes (Arcebispo de Londrina)
Coordenador (a): Reze, peça sabedoria, confesse, comungue, leia muito, informe-se, cresça! Entregue-se nas mãos de Deus e seja feliz!

Bibliografia: Coordenador de pastoral – Um serviço à comunidade, Ed. Vozes

FONTE: http://teologiaon-line.blogspot.com.br/

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A PERFORMANCE DA FAMÍLIA CRISTÃ

A PERFORMANCE da família cristã.
Uma Família Feliz

O QUE É?
É uma proposta de avaliação do BEM ESTAR da família cristã.
OBJETIVO:
Melhorar o relacionamento familiar e cristão na família.
FINALIDADE:
Fortalecer o amor da família.
JUSTIFICATIVA:
Percebe-se que poucas vezes as famílias se reúnem para conversar, rezar,
combinar algo importante, planejar uma obra, rever e corrigir comportamentos, etc.
METODOLOGIA:
Todos respondem ao questionário individualmente sem pressa; um a um leem as respostas. Ao final, rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria.
ESTRATÉGIA:
De forma alegre e convicta desta necessidade, convencer os familiares a responder o questionamento
e em grupo ler as respostas.
(sabemos que não e fácil convencer a família dessa necessidade)

 "Mulheres, sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor," (Efésios 5, 22)

DO ESPOSO PARA A ESPOSA - como eu quero que minha esposa...
Se comporte em casa. ________________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _________________________________________________
Trate seu esposo. ____________________________________________________
Ame sua filha. ______________________________________________________
Ame seu filho. ______________________________________________________
Trate nossos amigos__________________________________________________
Trate nossas visitas. __________________________________________________
Se relacione com Deus. _______________________________________________
Pense em sua vida. ___________________________________________________

"Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe." Provérbios 1:8

DO PAI PARA O FILHO – como eu quero que meu filho...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. ________________________________________________
Ame seu pai ______________________________________________________
Ame sua mãe______________________________________________________
Trate sua irmã. ____________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. _________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

 "O filho sábio dá alegria ao pai; o filho tolo dá tristeza à mãe". Provérbios 10:1

 DO PAI PARA A FILHA – como eu quero que minha filha...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Ame seu pai_______________________________________________________
Ame sua mãe______________________________________________________
Trate seu irmão ____________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

A PERFORMANCE da família cristã.
Uma Família Feliz

 "Maridos amem suas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela." (Efésios 5:25)

 DA ESPOSA PARA O ESPOSO - como eu quero que meu esposo...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate sua esposa. __________________________________________________
Ame sua filha. _____________________________________________________
Ame seu filho. _____________________________________________________
Trate nossos amigos________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor." (Colossenses 3,20)

 DA MÃE PARA O FILHO – como eu quero que meu filho...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Ame seu pai ______________________________________________________
Ame sua mãe______________________________________________________
Trate sua irmã _____________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor." (Colossenses 3,20)

 DA MÃE PARA A FILHA – como eu quero que minha filha...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Ame seu pai_______________________________________________________
Ame sua mãe______________________________________________________
Trate seu irmão ____________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

 A PERFORMANCE da família cristã.
Uma Família Feliz

"Pais, não deem aos filhos motivo de revolta contra vocês. Mas, criai-os na educação e doutrina do Senhor." (Efésios 6,4)

 DO FILHO PARA O PAI – como eu quero que meu pai...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate minha mãe/sua esposa__________________________________________
Ame seu filho ______________________________________________________
Ame sua filha ______________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Pais, não deem aos filhos motivo de revolta contra vocês. Mas, criai-os na educação e doutrina do Senhor." (Efésios 6,4)

 DO FILHO PARA A MÃE – como eu quero que minha mãe...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate meu pai/seu esposo____________________________________________
Ame seu filho _____________________________________________________
Ame sua filha _____________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Como é bom, como é agradável os irmãos viverem unidos!" (Salmos 133,1)

 DO IRMÃO PARA A IRMÃ – como eu quero que minha irmã...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate seu irmão ____________________________________________________
Ame seu pai. ______________________________________________________
Ame sua mãe______________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

 A PERFORMANCE da família cristã.
Uma Família Feliz
"Pais, não deem aos filhos motivo de revolta contra vocês. Mas, criai-os na educação e doutrina do Senhor." (Efésios 6,4)

 DA FILHA PARA O PAI – como eu quero que meu pai...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate minha mãe/sua esposa__________________________________________
Ame seu filho ______________________________________________________
Ame sua filha ______________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Pais, não deem aos filhos motivo de revolta contra vocês. Mas, criai-os na educação e doutrina do Senhor." (Efésios 6,4)

 DA FILHA PARA A MÃE – como eu quero que minha mãe...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate meu pai/seu esposo____________________________________________
Ame seu filho ______________________________________________________
Ame sua filha ______________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Como é bom, como é agradável os irmãos viverem unidos!" (Salmos 133,1)

 DA IRMÃ PARA O IRMÃO – como eu quero que meu irmão...
Se comporte em casa. _______________________________________________
Se comporte em público. _____________________________________________
Cuide da nossa casa. _______________________________________________
Trate sua irmã _____________________________________________________
Ame seu pai. ______________________________________________________
Ame sua mãe______________________________________________________
Trate meus amigos. _________________________________________________
Trate nossas visitas. ________________________________________________
Se relacione com Deus. _____________________________________________
Pense em sua vida. _________________________________________________

"Se o mal é contagioso, o Bem também é. Deixemo-nos  contagiar pelo Bem." (Papa Francisco)

 Por catequista Josivaldo Alves

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

COMO APRENDEMOS

A PIRÂMIDE DE APRENDIZAGEM DE WILLIAM GLASSER

Você sabia que quando ensinamos, é quando mais aprendemos? Conheça a pirâmide de aprendizagem de William Glasser.

O psiquiatra americano William Glasser (1925-2013) aplicou sua teoria da escolha para a educação. De acordo com esta teoria, o professor é um guia para o aluno e não um chefe.
Glasser explica que não se deve trabalhar apenas com memorização, porque a maioria dos alunos simplesmente esquecem os conceitos após a aula. Em vez disso, o psiquiatra sugere que os alunos aprendem efetivamente com você, fazendo.
Além disso, Glasser também explica o grau de aprendizagem de acordo com a técnica utilizada.
Esta é a pirâmide de aprendizagem:
Segundo a teoria nós aprendemos:
10% quando lemos;
20% quando ouvimos;
30% quando observamos;
50% quando vemos e ouvimos;
70% quando discutimos com outros;
80% quando fazemos;

95% quando ensinamos aos outros.

A teoria de William Glasser vem amplamente sendo divulgada e aplicada por professores e pedagogos mundo afora, é uma das muitas teorias de educação existentes, e uma das mais interessantes, pois ela demonstra que ensinar, é aprender!
“A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes” (William Glasser)

FONTE

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

1º CONGRESSO DIOCESANO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

1º CONGRESSO DIOCESANO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – 2016 DIOCESE DE TOCANTINÓPOLIS
ARAGUAÍNA TO – 16 A 18 DE SETEMBRO DE 2016
Tema: Iniciação à Vida Cristã: Família e Comunidade Eclesial construindo a Educação na Fé.
Lema: E vós, pais e educadores da fé, instrui as crianças, jovens e adultos, inspirados na pedagogia do Senhor (cf. Ef. 6, 4).

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

PROJETOS PASTORAIS

PROJETOS PASTORAIS
PROJETOS E OBRAS LITERÁRIAS

Em 1995 Friend Dear Greetings (caderno de poesias)
Em 1999 Recordações e Amizades (caderno de poesias)
Em 2001 Caderno “Meu Grande Amor” (caderno de poesias)
Em 2000 Cartilha de Estudos Bíblicos
Em 2003 Cartilha de Alfabetização Básica
Em 2003 Cooper Diário
Em 2004 Projeto de Informática Básica para o Ensino Fundamental da Escola Estadual Denise Gomide Amui.
Em 2004 Livro Inspiração Sagra.
Em 2004 Cartilha de Estudos Bíblicos 2ª Edição.
Em 2005 Caderno de Pregações e Ensinos “Anúncios”; 
Em 2005 Livro “A Mão de Deus”;
Em 2005 Livro de bolso Essências e Inspirações Sacras;
Em 2006 Livro “A Palavra”;
Em 2006 Projeto de Levantamento Histórico-religioso da Comunidade Imaculado Coração de Maria em Araçulândia desde 1953;
Em 2006 Apostila de Curso de Acompanhamento de Violão – Teoria e Prática;
Em 2007 Cooper Diário;
Em 2007 Livro de bolso Essências e Motivações;
Em 2007 Caderno de Música para grupos de oração 9ª edição;
Em 2007 Cartilha de Estudos Bíblicos 3ª Edição;
Em 2011 Diário Espiritual;
Em 2011 Cartilha de Estudos Bíblicos 4ª Edição;
Em 2012 Cartilha Novena do Imaculado Coração de Maria para a comunidade de Araçulândia
Em 2012 Caderno de Orações Católicas Populares;
Em 2012 Caderno de Curso de Batismo com Crianças;
Em 2013 Caderno de Curso de Batismo com Adultos;
Em 2013 Cartilha de Estudos Bíblicos 5ª Edição em outubro;
Em 2014 Projeto de Catequese “Estudos Bíblicos” em abril.
Em 2014 Caderno de Música para grupos de oração 10ª edição;
Em 2015 Querigma, para pais e padrinhos (texto)
Em 2015 Cartilha O BATISMO Catequese para pais e padrinhos PARÓQUIA S. V. Paulo
Em 2015 Apostila de Curso de Acompanhamento de Violão – Programa Mais Educação
Em 2016 Caderno de Planejamento de En contros Catequéticos
Em 2016 Caderno de Acompanhamento Pastoral de Afiliados
Em 2016 Calendário – Litúrgico-Catequético Paroquial – 2016
Em 2016 Princípios Fundamentais p/ a IVC (Disciplina Escola Catequética João Paulo II)
Em 2016 Catecumenato de adultos
Em 2016 Guia Pedagógico para o Processo de Iniciação à Vida Cristã Íntegra – construindo novos paradigmas – GT dos Subsídios
Em 2016 Cartilha de Reflexões bíblicas sobre a nossa fé
Em 2016 Iniciação a Vida Cristã (Disciplina da Escola de Teologia Paulo VI)

Catequista Josivaldo

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

MINISTÉRIO DO INTRODUTOR DO CATECUMENATO

Catequista : MINISTÉRIO DO INTRODUTOR DO CATECUMENATO: Sobre o ministério do(a) introdutor •        alguém “que o conhece [o interessado],     ajuda     e é testemunha de seus costumes,...

sábado, 13 de agosto de 2016

quinta-feira, 14 de julho de 2016

CARTILHA DA CATEQUESE 2015 PARTE VII

TOTUS TUUS: CARTILHA DA CATEQUESE 2015 PARTE VII: 1.     CALENDÁRIO PARA UMA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ PREMISSAS O calendário anual da catequese prevê o acompanhamento do Ano Litúrg...

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O BATISMO E SEUS FUNDAMENTOS

CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: O BATISMO E SEUS FUNDAMENTOS: É estranho que ainda hoje, muitos ainda expliquem o Batismo de crianças dessa forma: “ Por nascerem com uma natureza humana decaída e man...

terça-feira, 19 de abril de 2016

domingo, 27 de março de 2016

terça-feira, 22 de março de 2016

quinta-feira, 17 de março de 2016

terça-feira, 8 de março de 2016

O que é mistagogia

Mistagogia = iniciação nos mistérios de uma religião. Mist+agogia mistério + introdução. Fazei tudo o que ele vos disser. Evangelizar é sangue de Cristo que corre em nossas veias. O que é mistagogia Mistagogia = iniciação nos mistérios de uma religião. Mist+agogia mistério + introdução.
A mistagogia traz o significado de uma introdução aos mistérios do sagrado. Não somente uma visão acadêmica ou evangelizadora do neófito, mas uma experiência vivencial do neófito com o alvo do mistério. · Mistagogia é o percurso do ser humano para o fim além de si mesmo. · Mistagogia é o “caminho” pelo qual o ser humano percorre para que pelas experiências relacionadas com o transcendente. Que o envolve com o que o transcende. · Mistagogia é em certo sentido é o amadurecimento último e ulterior do ser que envolve todo o ser na experiência com o que é “Santo”. O ser humano traz uma natural necessidade em si mesmo que aponta para o sentido de si mesmo fora dele, e para percorrer este espaço é necessário esta compreensão mistagógica cristã, possibilitada por uma evangelização de caráter mistagógico. Mistagogia cristã é tudo o que o discípulo cristão neófito, aquele está fazendo a “iniciação cristã”, - ou “já iniciado”, carece saber - na medida mínima – sobre a Revelação divina, bem detalhado e vivenciado pelo sempre discípulo do mestre Jesus. Mistagogia = iniciação nos mistérios de uma religião. Mistagogia cristã = iniciação cristã = introdução no mistério de Cristo. Evangelização mistagógica = ato ou efeito de evangelizar o discípulo cristão. Mistagogia cristã é: a) uma educação da fé que predisponha os fiéis cristãos a viverem pessoalmente o que se celebra. b) uma evangelização que leve os fiéis cristãos a penetrarem cada vez mais nos mistérios que são celebrados. Mistagogo Um mistagogo era um sacerdote grego, que servia o propósito da iniciação nos mistérios da religião, ensinando as cerimônias e os ritos. Fora da esfera grega, o mistagogo pode ser qualquer pessoa que inicia outros em crenças místicas, um educador ou pessoa que tem conhecimento dos "mistérios sagrados". Em religiões antigas, um mistagogo seria o responsável por liderar um iniciado nos ensinamentos e rituais secretos do culto. O iniciado seguidamente estaria vendado, e o mistagogo deveria literalmente "guiá-lo" até o local sagrado Fontes: Site Mistagogia Cristã Texto: Anadir D’Agostin

Mistagogia

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O Primeiro Escrutínio e a Entrega do Símbolo

O Primeiro Escrutínio e a Entrega do Símbolo O Primeiro Escrutínio O Terceiro Domingo da Quaresma dentro das etapas do Catecumenato é o domingo do Primeiro Escrutínio. Os escrutínios têm uma finalidade espiritual, purificando os corações dos catecúmenos e fortalecendo-os nas tentações e orientando-os em seu propósito de unir-se a Cristo. Nas comunidades em que se celebram os Escrutínios, tomam-se sempre as orações e leituras do ano A, que apresentam-nos a passagem da Samaritana. Após a homilia, os catecúmenos com seus padrinhos aproximam-se do celebrante, que convida a assembleia a rezar alguns instantes em silêncio pelos catecúmenos. Em seguida, convida os catecúmenos a ajoelharem-se ou inclinarem-se para a oração, enquanto os padrinhos colocam a mão direita sobre o ombro de seus afilhados. Segue-se a oração pelos catecúmenos, proferida por um leitor. Terminada esta, o celebrante recita a oração de exorcismo dos catecúmenos e, se possível, impõe as mãos sobre cada um dos catecúmenos. Segue-se uma segunda oração. O rito encerra-se com a despedida dos catecúmenos, que devem deixar a igreja, tal como no rito da inscrição do nome. A celebração da Missa, após a saída d
os catecúmenos, prossegue com a oração dos fieis, seguida da profissão de fé e do Ofertório, a partir do qual faz-se tudo como de costume. A Entrega do Símbolo Durante a Terceira Semana da Quaresma realiza-se a Entrega do Símbolo, isto é, da Profissão de Fé da Igreja. As leituras podem ser as do dia ou as propostas no Ritual da Iniciação Cristã, p. 49-54. Após a homilia, os catecúmenos aproximam-se do celebrante, que convida-os a acolherem a Profissão de Fé da Igreja com pureza de coração. Em seguida, inicia o Creio, o qual é continuado pelos fieis, exceto pelos catecúmenos, que devem apenas ouvi-lo. Pode-se recitar tanto o Símbolo Apostólico quanto o Símbolo Niceno-Constantinopolitano. Em seguida, os catecúmenos ajoelham-se e o celebrante recita a oração sobre os catecúmenos. Segue-se a despedida dos catecúmenos e a Missa prossegue a partir da Liturgia Eucarística. FONTE: Ritual da Iniciação Cristã de Adultos.

Encontro de Catequese com Leitura Orante

O Encontro com Leitura Orante da Palavra de Deus ACOLHER OBS: (com o ambiente preparado, segue os passos) Mesa da Partilha - O catequista acolhe cada catequizando na entrada. VER (olhar a vida do catequizando) Questiona-se como foi o compromisso da semana levado para casa. Partilha de como foi a vida durante a semana. ILUMINAR (iluminar a realidade com a Palavra de Deus) Apresenta-se o tema do encontro e faz uma breve abordagem. PREPARAÇÃO - Distribuição de tarefas da leitura orante. Quem vai fazer a leitura. Quem vai acender a vela. Quem vai passar a água benta que lembra o batismo. Quem vai passar a Bíblia para que seja beijada. Mesa da Palavra - Depois que as tarefas forem distribuídas. Alguém passa com a água benta e cada um molha os dedos e faz o sinal da cruz. Alguém acende a vela enquanto todos cantam um canto para a leitura da Bíblia. Dois catequizandos fazem a leitura e em seguida o catequista repete, proclamando como na celebração. Após a leitura do Evangelho o catequizando escolhido passa a Bíblia para que todos possam beijá-la. Em seguida faz-se em conjunto a reconstrução do texto. A partilha destacando frases no texto, personagens, fatos, etc. AGIR (é hora de tomar decisões à luz da Palavra de Deus) Mesa da Partilha - Todos procuram identificar
na própria Bíblia o texto para iniciar a atividade planejada pelo catequista. Depois do texto encontrado, marcado e passado os olhos novamente, reforça a reconstrução do texto, provocando resposta de cada um. Apresenta-se o Símbolo que o texto propõe e faz-se uma socialização. ATIVIDADE - Propõe-se uma atividade conforme planejado... Ao avisar que vai finalizar o encontro, fazer uma revisão do que foi visto. COMPROMISSO – Propõe um compromisso para o próximo encontro. Mesa da Palavra – ORAÇÃO FINAL CELEBRAR (encontrar-se com Deus na oração e louvor) Retornam-se para a Mesa da Palavra onde finalizarão o encontro com a oração do tema do dia, o Pai Nosso e o Sinal da Cruz. Avisa-se do próximo encontro e se despedem dando o abraço da paz.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

PEQUENO LÉXICO DA INICIAÇÃO CRISTÃ

PEQUENO LÉXICO DA INICIAÇÃO CRISTÃ Admissão – Rito pelo qual os “simpatizantes”, reunidos publicamente pela primeira vez, manifestam suas intenções à Igreja e esta acolhe os que pretendem tornarem-se seus membros (cf. RICA 14-17). Este rito é celebrado quando, tendo acolhido o primeiro anúncio do Deus vivo, os candidatos já têm uma fé inicial em Cristo. Pressupõem-se, portanto, a primeira evangelização, o início da conversão e o sentido da Igreja (cf. RICA 68). Catecumenato – Tempo prolongado que se segue imediatamente ao pré-catecumenato. É o “segundo tempo” da Iniciação Cristã. Ao longo deste Tempo, os candidatos recebem uma adequada formação e, no exercício de uma oportuna disciplina, amadurecem as disposições de espírito manifestadas no dia da sua admissão (cf. RICA 19). Em sentido lato, na verdade impróprio, designa todo o processo de iniciação que achamos por bem chamar só de processo. Catecúmeno – Pessoa que, no contexto do catecumenato (“segundo Tempo”), é colocada em contato com o conjunto da mensagem cristã (em forma de doutrina na catequese), que lhe é comunicada de forma essencial, completa e sistemática, progride na prática da vida de fé e participa de um conjunto de celebrações. Catequista – Membro da comunidade eclesial que tem o dom, a vocação e a preparação adequada para apresentar e aprofundar com os catecúmenos o conjunto da mensagem cristã em nome da Igreja (em forma de doutrina na catequese). Celebrações de passagem – Celebrações que marcam a passagem de um Tempo a outro do processo de Iniciação. O RICA chama as passagens de um Tempo a outro de “graus”, “portas”, “passos” ou “ETAPAS” (cf. RICA 6). Há, portanto, “três etapas, passos ou portas que devem ser considerados que devem ser considerados momentos fortes ou mais
densos da iniciação. Essas etapas são marcadas por três ritos litúrgicos: a primeira, pelo rito de instituição dos catecúmenos [admissão]; a segunda, pela eleição; e a terceira, pela celebração dos sacramentos” (RICA 6). Competentes – A partir do dia da sua “eleição”, os catecúmenos são chamados “eleitos”, “competentes” ou “iluminandos”. Denominam-se “competentes” porque todos juntos “se esforçam para receber os sacramentos de Cristo e o dom do Espírito Santo” (RICA 24). Conversão - Atitude permanente de quem se dispõe a seguir Cristo; mudança na visão da vida e do mundo e por isso mudança de hábitos. Devolução – Em latim, “redditio”, que quer dizer devolução. É a contrapartida da “entrega”, em latim “traditio”. Tendo recebido o Credo e o Pai-nosso, o catecúmeno “devolve” o dom que recebeu, em termos de fé, vida cristã, testemunho, missão. Ver “Entregas”. “Éfeta” – Toque nos ouvidos e na boca dos catecúmenos, que inculca a necessidade da graça “para se ouvir e professar a palavra de Deus a fim de alcançar a salvação” (RICA 200). Eleição – Rito pelo qual a Igreja elege (escolhe, seleciona, define) e admite os catecúmenos que se acham em con¬dições de participar dos sacramentos da iniciação cristã nas próximas celebrações pascais (cf. RICA 22). Realizado no início da Quaresma, é o momento central do Catecumenato (sgundo Tempo), pelo qual, após o discernimento (escrutínios), aqueles que realmente querem receber os sacramentos, se julgados preparados, são escolhidos (eleitos) para celebrarem os sacramentos. "Denomina-se eleição porque a Igreja admite o catecúmeno baseada na eleição de Deus, em cujo nome ela age" (RICA 22). Eleitos – Catecúmenos que foram considerados aptos e admitidos “à recepção dos sacramentos da iniciação cristã. Ver “eleição”, “competentes”, “iluminandos”. Entrega – Entrega (em latim, “traditio”, que quer dizer “transmissão”) aos catecúmenos dos documentos que contêm sinteticamente o conteúdo da fé professada pela Igreja (Símbolo ou Credo) da oração que os primeiros discípulos aprenderam do Senhor (Oração do Senhor ou Pai-nosso). Entrega da Bíblia – Não é prevista pelo RICA, mas pode ser feita, no interior de uma celebração, antes de se iniciar ou durante o estudo dos temas próprios do catecumenato. Entrega do Creio – Entrega (traditio, em latim) aos catecúmenos, durante o tempo do catecumenato, do Símbolo da Fé (Credo). A Igreja confia aos catecúmenos “os documentos considerados desde a antiguidade como o compêndio de sua fé e oração”. Os eleitos devem “aprendê-lo de memória e o recitarão em público antes de professarem, no dia do Batismo, a fé que ele expressa” (RICA [183]). Entrega do Pai-nosso – Entrega (traditio, em latim) aos catecúmenos, durante o tempo do catecumenato, da Oração do Senhor (Pai-nosso). “Desde a antiguidade é a oração característica dos que recebem no Batismo o espírito de adoção de filhos e será dito pelos neófitos, com os outros batizados, na primeira Eucaristia de que participarem” (RICA [188]). Escrutínios – Ritos de discernimento do pro¬gresso do catecúmeno em relação à compreensão e assimilação da mensagem, à conversão e à vida cristã, à participação na comunidade, nas celebrações litúrgicas e na missão, e à vida de oração. Têm basicamente duas funções: ajudar os eleitos a se conscientizarem das “sombras” que têm no coração (faltas, insuficiências, defeitos) para as eliminar; ajudá-los a se conscientarem também de suas “luzes” (qualidades, dons, virtudes) para reforçá-las. Os escrutínos têm a finalidade de livrar os catecúmenos do pecado e do espírito do mal, e, positivamente, de infundir neles um vigor novo em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. RICA 25). Etapas – "Passos pelos quais o catecúmeno, ao caminhar, como que atravessa uma porta ou sobe um degrau" (RICA 6). As “etapas” são marcadas por ritos solenes que marcam a passagem de um “Tempo” a outro. As grandes celebrações de passagem ou “etapas” são três: o Rito de Admissão ou Entrada no Catecumenato, o Rito da Eleição e a Celebração dos Sacramentos da Iniciação. Exorcismos - Rito pelo qual os eleitos são, por um lado, libertados das consequências do pecado e da influência diabólica, e, pelo outro, são “fortalecidos em seu caminho espiritual e abrem o coração para receber os dons do Salvador” (RICA 156). Iluminação – (a) Um dos nomes do batismo na Igreja antiga. (b) Terceiro tempo do itinerário catecumenal, chamado de “purificação e iluminação”, que coincide com a Quaresma e é "destinado à mais intensa pre-paração espiritual" (RICA 7; cf. IBIDEM, 21-22) (c) Tempo de preparação próxima para receber os sacramentos da iniciação. Ver “Purificação”. Iluminandos – Outro termo para dizer “eleitos” ou “competentes”. O termo “iluminandos” tem a ver com “iluminação”, que é um dos nomes do sacramento do Batismo. De fato, por meio do Batismo, os neófitos são penetrados pela luz da fé. O RICA afirma que se podem usar também outros nomes, mais facilmente compreensíveis, de acordo com os diversos contextos culturais (Cf. RICA 24). Iniciação cristã – A Iniciação Cristã estritamente dita é “a primeira participação sacramental à morte e ressurreição de Cristo” (RICA 8), pela qual o catecúmeno é iniciado como cristão, isto é, incorporado a Cristo e à Igreja e se torna participante de sua vida e missão. Em sentido amplo, porém, é todo o processo que, começando com o pré-catecumenato, e passando pelo catecumenato, pela iluminação e purificação, culmina com a celebração conjunta do Batismo, da Crisma e da Eucaristia, e se conclui com a mistagogia. Inscrição dos nomes – Outro nome da eleição, apesar de, na verdade, ser apenas um momento do Rito da Eleição. “Chama-se [o rito da eleição] também “inscrição dos nomes” porque os candidatos, em penhor de sua fidelidade, inscrevem seus nomes no registro dos eleitos” (RICA 22). Instituição dos catecúmenos – Outro nome dado ao Rito de Admissão ou Entrada no Catecumenato, pelo qual os que passaram pelo pré-catecumenato são aceitos e entram no grupo dos catecúmenos (RICA 14). Ver “Admissão”, “Rito de Admissão”. Introdutor – Pessoa da comunidade eclesial que acompanha pessoalmente, do início ao fim do processo, o candidato aos sacramentos da iniciação. Diz o RICA: “O candidato que solicita sua admissão entre os catecúmenos é acompanhado por um introdutor, homem ou mulher, que o conhece, ajuda e é testemunha de seus costumes”. Não é necessariamente o padrinho: “Pode acontecer que esse introdutor não exerça as funções de padrinho nos tempos da purificação, da iluminação e da mistagogia; nesse caso, será substituído por outro” (RICA 42). Mistagogia – (a) Introdução (condução) ao mistério. (b) Último tempo da iniciação, que coincide com o Tempo Pascal. (c) “Aquisição de experiências e de resultados positivos, assim como ao aprofundamento das relações com a comunidade dos fiéis” (RICA 7). (d) A mistagogia visa ao aprofundamento do mistério pascal mediante a meditação do Evangelho, a participação na Eucaristia e a prática da caridade, de modo que o mistério se torne prática concreta de vida (cf. RICA 37-40). Neófitos – Aqueles que foram iniciados no mistério pascal através dos Sacramentos da iniciação (cf. RICA, 37-40). Em sentido lato, na Igreja primitiva, indivíduo recentemente convertido ao cristianismo. Literalmente, “planta nova”, “plantado há pouco”. Padrinho e madrinha – Homem ou mulher escolhido pelo catecúmeno e delegado pela comunidade local com a aprovação do sacerdote, “acompanha o candidato no dia da eleição, na celebração dos sacramentos e no tempo da mistagogia.” Seu dever é “ensinar familiarmente ao catecúmeno como praticar o Evangelho em sua vida particular e social, auxiliá-lo nas dúvidas e inquietações, dar-lhe testemunho cristão e velar pelo progresso de sua vida batismal” (RICA 43; cf. IBIDEM, Observações preliminares 8-10). Pré-catecumenato – Primeiro Tempo do processo de Iniciação. Intervalo indeterminado de tempo para o acolhimento do ‘simpatizante’ na comunidade cristã, o primeiro anúncio ou evangelização e uma primeira adesão à fé (RICA 7; 9-13). Processo de IVC íntegra - é muito maior, mais profundo, mas largo, mais intenso do que a Catequese. Essa é parte integrante e indispensável do processo, mas não única apesar de ser o carro chefe ou ponta de lança. Ela é parceira estar ao lado de outros elementos: serviços permanentes do mistério da fé. Não existe IVC sem catequese, essa está a serviço da IVC. Purificação - Terceiro Tempo do catecumenato, que normalmente coincide com a Quaresma. Tempo consagrado a preparar os catecúmenos celebração do mistério pascal, no qual serão inseridos por meio dos Sacramentos da iniciação (Cf. RICA 21). Neste, destinado a uma mais intensa preparação do coração e do espírito, a Igreja faz a escolha, a eleição dos catecúmenos que foram considerados idôneos a receber os sacramentos (Cf. RICA 22). Ver “Iluminação”. Renúncia - Renegar o pecado, o demônio, suas obras e seduções. Está colocada antes do ato batismal. RICA – Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, publicado, por autoridade do Papa Paulo VI, pela Sagrada Congregação do Culto Divino, em 1972. O título latino é Ordo initiationis christianae adultorum (OICA). Rito - Conjunto de gestos, palavras, sinais e símbolos estruturados e realizados no modo estabelecido (“rite”, em latim) que, comunicam determinado sentido, visa à consecução de um determinado bem. Rito de admissão ao catecumenato – Ver “Admissão”. Rito da eleição – Ver “Eleição”. Rito do “Éfeta” – Ver “Éfeta”. Sacramentos da iniciação – Batismo, crisma e eucaristia. Simpatizante – Pessoa que exprime o desejo de se aproximar de Cristo, da Igreja, da vida cristã, e que, em função disso, é candidata ao processo de iniciação. (cf. RICA 12-13) Tempo – Cada um dos quatro períodos do processo de iniciação: pré-catecumenato, catecumenato, purificação e iluminação, mistagogia (Cf. RICA 7). Distingue-se da “etapa”, que é o nome dado ao rito que marca a passagem de um “tempo” a outro. Ver “Etapas”.