domingo, 25 de março de 2018

AS RELIGIÕES ATUAIS





 "...Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus." (Mt 16, 18-19)

           Para começarmos a estudar nosso tema de hoje, leiamos primeiramente, esta publicação de Dom Eusébio Oscar Scheid

Religião e religiões
'Fizeste-nos para Ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousar em Ti', exclama Santo Agostinho nas primeiras linhas de suas “Confissões” (Conf. I,1). Esse coração inquieto, em sua insaciável busca de Deus, ofereceu ao mundo belas páginas de reconfortante espiritualidade. O Santo empenhou sua inteligência nesse esforço de conhecer a amar a Deus para compreender a verdadeira religião.
A humanidade sempre buscou um modo de se relacionar com Deus. Nem sempre de modo correto, é claro. Muitas vezes se desviou do caminho, criando dificuldades para tantos irmãos. Isto, porque se apoiou em princípios errados que, necessariamente, conduziam a resultados errados.
Diante dos desafios naturais da vida, o homem buscava soluções imediatistas que acabavam por se deter nas criaturas em vez de se apoiar no Criador. As mais antigas expressões culturais revelam essa disposição em divinizar a natureza e seus fenômenos, chegando, em grande maioria de civilizações antigas, a cultuar ídolos criados por mãos humanas. Faziam isso, para expressar sua necessidade de apoiar-se em algo que as transcendesse, embora ocorresse o inverso.
Como todo homem tem suas maneiras naturais de agir, de defender-se, de procurar um lugar ao sol, uns caracterizando-se pela bondade, outros pela compreensão; ou distinguindo-se pela atividade, pelo amor à arte ou à ciência; assim também as religiões, cada uma apresenta caminhos característicos, considerados por seus iniciadores como os melhores para alcançar a salvação e cultuar a Deus. Isso, porém não prova que elas sejam verdadeiras.
          É bom conhecermos um pouco desta busca de Deus presente nas muitas religiões que há no mundo. Cidadãos do mundo, que somos nós (você sabia que “católico” quer dizer “universal”?), vale a pena abrir-nos para este vasto mundo dos homens de Deus, então vejamos em linhas gerais as grandes religiões e as falsas doutrinas:

CRISTIANISMO: é professado por, mais ou menos, 1 bilhão e 500 milhões de pessoas: uns 30% da humanidade, espalhados pelo mundo todo. São os seguidores de Jesus Cristo. Seu Livro sagrado é a Bíblia. Acreditam que Jesus de Nazaré é o próprio Deus que se fez gente, para mostrar o que é mesmo ser gente, para reeducar o homem no caminho da fraternidade. Acreditam e provam que o “projeto de Jesus é o único que tem chance de libertar a humanidade da injustiça, da fome, do ódio, da violência”.
          Infelizmente, os cristãos dividiram a única Igreja que Jesus tinha funda­do, em muitas Igrejas: Igreja Católica (886 milhões), Igreja Ortodoxa (171,4 milhões), Igreja Anglicana e centenas de outras Igrejas (ou seitas) diferentes, chamadas Igrejas Protestantes (cerca de 450 milhões).

IGREJA CATÓLICA

Jesus a fundou, e nos salvando do pecado, subiu aos céus, mas mandou o Espírito Santo para que, nos transformando em templos deste mesmo espírito, e entregando toda a autoridade de ligar e desligar aos Apóstolos, pudéssemos pregar a Boa Nova. (cf. Mt 16,19). ICOR 12,12-27 — Somos parte do Corpo cuja cabeça é Cristo, a Igreja, portanto, não é apenas uma assembleia de pessoas que procuram viver bem, ela é o Cristo atuante em nós pelo Espírito Santo e pela Eucaristia — Não se pode recomeçar a Igreja, pois quem recomeçasse faria obra humana, separada de sua cabeça Cristo, ficando, portanto, frágeis a ação e interesses de homens. A Igreja com o Espírito Santo sempre agindo nela através da sucessão apostólica mudou em muita coisa, não precisando fundar várias outras Igrejas.
Mas como várias outras igrejas existem, é bom que conhecemos um pouco de suas bases:
ISLAMISMO: é professado por 837 milhões de pessoas: na África do Norte e nos países árabes - Turquia, Irá, Iraque etc. Os seguidores do Islamismo são chamados muçulmanos. Fundador: Maomé (570 d.C.). Livro sagrado: o Alcorão de Maomé. Professam a fé num único Deus: Alá.

HINDUÍSMO: é professado por 661 milhões de pessoas, sobretudo na Índia e Paquistão. É uma religião antiguíssima, desde muitos séculos antes de Cristo. Livros sagrados: os Veda. Adoram um único Deus: Brahma. O núcleo essencial do Hinduísmo é um relacionamento amoroso do homem crente com seu Deus.

BUDISMO: é professado por 300 milhões de pessoas, sobretudo no Nepal, Tibet, Índia, Tailândia, Japão. Foi fundado por Buda (550 a.C.). É, sobretudo, uma filosofia de vida, que leva à contemplação de um caminho purificador (muito sério!), em vista da felicidade definitiva: o Nirvana. O Budismo é, sobretudo, uma religião de monges e monjas, chamados “bonzos”.

CONFUCIONISMO: é professado por 310 milhões de pessoas, sobretudo, na China e Indochina. Foi fundado por Confúcio, no ano 551 a.C.  O Confucionismo não fala diretamente de Deus: é um conjunto de doutrinas religiosas, sociais e morais.

XINTOÍSMO: é a religião oficial do Japão, professado por 85 milhões de pessoas. E antiguíssima. Não há culto ao deus supremo, mas a muitos seres divinos, benéficos ou malignos, espalhados por toda à parte. Uma divindade, superior a todas, é Amaterasú, a deusa do sol.

JUDAÍSMO: é professado pelo povo hebreu (18 milhões). É a religião dos descendentes de Abraão, Moisés, etc... A revelação de Deus está contida nas Sagradas Escrituras (Antigo Testamento). Ainda esperam o Messias, o salvador prometido pelos profetas.

RELIGIÕES AFRICANAS:  na África há centenas de povos ou tribos, cada qual com suas próprias características culturais e religiosas. Há, porém, alguns elementos comuns, que caracterizam as religiões africanas: o reconheci­mento de um Ser Supremo (chamado Olurum, Zambi etc); muitas potências espirituais que se ocupam das coisas deste mundo e, por isso, são invocadas (entre os iorubas são chamados orixás); danças religiosas; curandeirismo e fetichismo (prática de feitiços, amuletos, etc.); ritos de iniciação; normas morais: as ações que prejudicam a convivência humana são rigorosamente punidas ou reparadas com ritos religiosos, pois irritam os espíritos e provocam desgraças.
A Umbanda e os outros cultos afro-brasileiros têm sua origem nas religiões africanas, misturado, porém, com elementos religiosos da Igreja Católica, dos índios e do espiritismo.

ESPIRITISMO: o espiritismo, chamado “de mesa” ou “Kardecista”, é um movi­mento que foi fundado no final do século passado pelas irmãs Fox e codificado pelo Francês Allan Kardec. A doutrina do espiritismo tem seu fundamento na mediunidade, isto é, na possibilidade - assim dizem - das pessoas se comunicarem com os espíritos (almas) dos falecidos e vice-versa. Médium é a pessoa dotada de poderes para realizar esta comunicação, através do transe mediúnico, de passes terapêuticos, de fluídos, psicografia etc. Outra doutrina fundamental do espiritismo, também assimilada na umbanda, é a reencarnação: os espíritos (almas) vão se purificando através de sucessivas reencarnações em outras pessoas.

Fonte:
http://catequesecrismal3.blogspot.com.br/2012/06/13-encontro-religiao-e-religioes.html

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