domingo, 8 de dezembro de 2019

Deus, na companhia de Maria



Por que Jesus quis dar sua Mãe, como mãe, ao discípulo que ele mais amava?
Teologia Simples
Teologia Mariana
(Deus, em Maria de Nazaré)

Analisemos a maternidade de Maria estendida aos seguidores do Mestre, a partir do Evangelho de São João:

"Não encontra quem quiser encontrar Cristo sem cruz. Impossível é sem Maria encontrar também Jesus. Como não há cruz sem Cristo e não há Cristo sem cruz. Não há Jesus sem Maria nem Maria sem Jesus" (PE. ANTÔNIO MARIA)

São João, Cap.19
Contexto Bíblico: julgamento e crucificação de Jesus Cristo: Pilatos mandou então flagelar Jesus (v.1); seria morto por ter se declarado filho de Deus (v.7); julgamento de Jesus (v.13); era a preparação para a Páscoa (v.14); ali o crucificaram ao lado de dois ladrões (v.18)

"25. Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena."
INTERPRETAÇÃO
"junto a cruz de Jesus"
O lugar de Maria é ao lado do Filho de Deus, o Messias, Jesus Cristo, seu filho e todos os que estão com a Mãe, estão com o filho.

"26. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho."
INTERPRETAÇÃO
"Jesus viu sua mãe"
“Ver” na Bíblia corresponde a contemplar, admirar, valorizar.
Jesus Cristo, o Senhor, colocou sua Mãe em lugar privilegiado no plano de salvação.
"perto dela o discípulo"
"Perto" supõe próximo, ao lado, junto, com, na companhia dela.
O discípulo deve estar ao lado da Mãe do filho de Deus.
"O discípulo que amava"
Não se pode negar que o discípulo predileto do Mestre é o que se encontra ao lado da sua Mãe, na sua companhia, certamente com a espiritualidade mariana. Porque nos tornamos parecidos com quem convivemos. Fato.
"Mulher, eis aí teu filho"
Aqui, o Mestre apresenta seu discípulo 'amado' à sua Mãe e o dá como filho. O discípulo representa o grupo de seguidores do Mestre, a igreja, que é dada em João, discípulo amado, por filhos à Mãe do Salvador.

"27. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa."
INTERPRETAÇÃO
"eis aí tua mãe"
Aqui, o Mestre apresenta a sua Mãe para o discípulo amado, que representa a igreja, comunidade de seguidores de Jesus Cristo e o dá como filho à sua Mãe.
"e dessa hora em diante"
Aqui, o elemento 'tempo' (dessa hora em diante) aparece para indicar o período completo. Do início ao fim da vida e até a eternidade com Deus.
"O discípulo a levou para a sua casa"
O escritor afirma o que é histórico.
'Levar para sua casa', (verbo de ação) significa que ele a aceitou como Mãe, pelo Salvador. Que a amou como o seu Mestre quis que a amasse. Vivendo com ela. Cuidando dela e sendo cuidado por ela. O escritor sagrado quis deixar para as futuras gerações, que o 'discípulo amado' do Mestre, (o que está na companhia de sua Mãe) deve a levar para sua casa e viver com ela até a eternidade.
___________
Bíblia Ave Maria, como fonte.

A partir desta reflexão bíblica de João 19,25-27
Quem é o discípulo amado do Mestre?

O discípulo amado do Mestre (Jesus Cristo) é:
O que faz sua vontade legítima e justa, (Lc 1:38; Jo 2:5)
O que cumpre seus ensinamentos, (Jo 14:15)
O que é obediente às suas ordens, (Jo 14:15)
O que está na companhia de sua Mãe, (Jo 19:25-27)
O que acolhe a sua Mãe em obediência à sua ordem, (Jo 19:25-27)
O que se permite cuidar dela e deixar-se ser cuidado por ela, ((Jo 19:25-27)
O que divide a sua casa (vida) com a Mãe do seu Senhor com honras como fez Isabel sua prima (Lucas 1,43)
O que convive com a Mãe do Mestre e por isso tem uma espiritualidade bíblica e genuinamente cristã, ou seja, mariana. (Jo 19,27; At 1:12-14; 2:1)

Eis o discípulo amado do Mestre, Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Maria de Nazaré e filho adotivo de José seu castíssimo esposo:

Ø  Esposa do Espírito Santo, (Lc 1:35; 1:41,46)
Ø  Filha predileta do Pai, (Lc 1:38; Jo 2:5)
Ø  Mãe do Filho de Deus, Nosso Senhor, (Lc 1:35; Jo 19:26)
Ø  Mãe dos seguidores de Jesus Cristo, cristãos, por ordem do seu Filho Amado. (Jo 19:25-27)

Como ainda podemos ter dúvidas?
 _____
Por catequista Josivaldo Alves de Aquino
Diocese de Tocantinópolis
Comissão de Animação Bíblico Catequética do Regional Norte 3 da CNBB.
Pós-graduando em Estudos Bíblicos no Novo Testamento, pela UniCesumar.
Araguaína, Tocantins - dezembro de 2019.

Deus seja louvado!

Baixe o texto em PDF

domingo, 20 de outubro de 2019

Metodologia e Planejamento na Catequese de Inspiração Catecumenal

"O que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos" (1º Jo 1,3)


Carta do referencial da Comissão
“Com alegria a Comissão de Animação Bíblico-Catequética do Regional Norte 3 da CNBB, convida para o Encontro Regional de Formação Bíblico-Catequética – Regional Norte 3, que acontecerá no CTL de Miracema do Tocantins, nos dias 5 e 6 de outubro do corrente ano, intitulado “Metodologia e Planejamento na Catequese de Inspiração Catecumenal – enfoque na catequese na era digital”, com o Lema: “O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos" (I Jo 1, 3a).
Queremos refletir sobre a resposta da catequese como expressão de uma Igreja que experimenta e testemunha a fé em Cristo, em tempos de mudança de época de forma inculturada, como exortou Papa Francisco aos participantes do II Congresso Internacional de Catequese - Roma, 22 de setembro de 2018, “com a nossa catequese, levar a acolher a contemporaneidade de Cristo. Na vida sacramental, de fato, que encontra seu cume na santa Eucaristia, Cristo se faz contemporâneo da sua Igreja: acompanha-a nos acontecimentos da sua história e jamais se afasta”.
Contaremos com a assessoria da Professora Edna Perez, Especialista em Comunicação pela SEPAC-USF, Mestre em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e outros títulos, e Assessora de formação de lideranças pastorais em Iniciação à Vida Cristã, Liturgia, Leitores e Acolhida da Arquidiocese de São Paulo”
Dom Wellington de Queiroz Vieira
Bispo Referencial da Comissão de Animação Bíblico-Catequética
Regional Norte 3 – CNBB

Metodologia e Planejamento na Catequese de Inspiração Catecumenal


sábado, 28 de setembro de 2019

CATEQUESE DE Inspiração Catecumenal - ppt carregar

CATEQUESE DE Inspiração Catecumenal - ppt carregar: Como dar resposta a esta realidade? Por que hoje verificamos grande número de pessoas batizadas e não evangelizadas? Por que muitas famílias de nossas comunidades só se dirigem a Igreja quando desejam receber os sacramentos? Como dar resposta a esta realidade?

terça-feira, 20 de agosto de 2019

3ª TURMA DE TEOLOGIA


Terceira Turma de Teologia do Pólo de Tocantinópolis
Agosto de 2019

A ESCOLA DE TEOLOGIA PARA LEIGOS PAULO VI da Diocese de Tocantinópolis-TO
É um projeto aprovado no 3º Plano Diocesano de Pastoral (2011-2013) com um Polo em Araguaína-TO e outro em Tocantinópolis-TO.

A Escola tem como objetivo “proporcionar aos cristãos leigos e leigas reflexão e aprofundamento para sua fé e prática evangelizadora a fim de atuarem com convicção e competência em suas famílias, nas pastorais, movimentos eclesiais, ministérios e serviços na Igreja contribuindo no exercício da cidadania como cristãos comprometidos/as com o Reino de Deus”.  BISPO DIOCESANO DOM GIOVANE PEREIRA DE MELO


Patrística

Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos três primeiros séculos, elaborada pelos Pais da Igreja, os primeiros teóricos —- daí "Patrística" — e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos pagãos e contra todos que eram contra, denominados hereges.
Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé católica, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja cristã, ao longo dos sete primeiros séculos do cristianismo. Basicamente, patrística é a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de tradição católica.
Quando o clero, para se defender de ataques polêmicos, teve de esclarecer os próprios pressupostos, apresentou-se como a expressão terminada da verdade que a filosofia gregahavia buscado, mas não tinha sido capaz de encontrar plenamente, enquanto a Verdade mesma não tinha ainda se manifestado aos homens, ou seja, enquanto o próprio Deus não havia ainda encarnado.
De um lado, se procura interpretar o cristianismo mediante conceitos tomados da filosofia grega, do outro reporta-se ao significado que esta última dá ao cristianismo. Os primeiros pensadores cristãos, ao mesmo tempo em que se valeram, também se debateram com os filósofos Platão e com Aristóteles, que, sobretudo, com os estoicos e com os epicuristas. Perdendo os ideais da doutrina cristã primitiva, eles buscaram encontrar, frente à filosofia e aos filósofos, o lugar apropriado da reflexão filosófica e do pensar cristão. Predominava muito o teocentrismo.

“Tratando-se de filosofia patrística, não devemos, como outrora, pensar somente nas obras de filósofos que só foram filósofos. A filosofia da patrística está antes contida nos tratados dos pastores de alma, pregadores, exegetas, teólogos, apologetas que buscam antes de tudo a exposição da sua doutrina religiosa. Mas ao mesmo tempo, levados pela natureza das cousas e dada a ocasião, se põem - a resolver problemas propriamente pertencentes à filosofia; e então, pela força do assunto, versam a metodologia filosófica.” (Khaio Mendes, 2015)

Acesse e baixe a coleção da Filosofia Cristã

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Novas diretrizes da Igreja no Brasil 2019-2023

As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o próximo quadriênio (2019 a 2023), após intenso processo de debate e acréscimos dos bispos, foram aprovadas na manhã deste dia 6 de maio pelos participantes da 57ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP).

O padre Manoel de Oliveira Filho, membro da Comissão do Texto Central sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023) falou ao portal da CNBB sobre o caminho que as novas diretrizes propõem à Igreja no Brasil.

Segundo ele, o central nas Novas Diretrizes é mais uma vez um novo chamado de retorno às fontes para olhar a experiência das comunidades primitivas e inspirados por elas formar, no hoje da história e na realidade urbana, comunidades eclesiais missionárias.

“Que essas comunidades eclesiais missionárias tenham jeito de casa, de acolhida, não uma coisa estática de paredes simplesmente, ou da estrutura física. Mas, acima de tudo as diretrizes falam de um jeito de ser, de uma postura que lembre, evoque a ideia da casa que acolhe, que é espaço de ternura e misericórdia”, disse.

Os quatro pilares – Padre Manoel reforça que a casa é onde as pessoas são identificadas pelo nome, pelo jeito, onde têm história. Na proposta das diretrizes, lembrou o religioso, a casa é sustentada por quatro pilares essenciais: a) Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; O pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; o pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; o pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária.

A realidade urbana, fragmentada, carregada de luz e de sombras, mas também cheia de potencialidades, é definida pelo padre muito mais do que um lugar social geográfico, mas como uma mentalidade e cultura. “Nesta realidade a Igreja é convidada a ser presença. Como casa. Como comunidade eclesial missionária”, reafirmou.

A diretrizes, segundo ele, apontam para um rumo muito bonito, porque partem de uma perspectiva de encontro com Deus e com os irmãos, numa dinâmica de acolhida, de portas abertas, de ir ao encontro, de espera e acolhida ativa para formar as comunidades.

As Igrejas e comunidades são convidadas, segundo o que propõe as novas diretrizes, a serem luzeiros no meio do mundo. O religioso afirmou que as comunidades podem estar em qualquer lugar: no condomínio, numa praça, no trabalho. “Mas também nas paróquias, comunidades, nos colégios católicos, nas obras sociais”, disse.

“As novas diretrizes apontam para rumos e horizontes muito bonitos de avanço, de comprometimento apostólico e de comprometimento profético-transformador”, destacou.

Segundo ele, a profecia não se dá apenas pela denúncia, embora seja fundamental hoje mais do que nunca, mas também pelo anúncio de um jeito novo de ser e de viver. “Os rumos são os mais bonitos, basta a gente entrar nesta história e caminho”, disse.

Após a assembleia, o religioso aponta que todas as instâncias, as pastorais e organismos, e as Igrejas particulares, toda vida eclesial precisam entrar mesmo neste rumo, na direção apontadas pelas Diretrizes. “Seguir este caminho, acreditar no projeto e proposta. Vamos todos precisar, como todo a vida de Igreja, fazer um caminho de conversão, ler estudar, colocar na mente e descer para o coração para transformar em realidade”, disse.

A CNBB apresenta diretrizes mais gerais, não apresenta um plano; Após a assembleia, segundo padre Manoel, o plano deve ser feito por cada instância da Igreja nas diferentes realidades. “Se a gente acredita no projeto vamos encontrar um caminho para que ele se torne real”, concluiu.




terça-feira, 23 de abril de 2019

Uma catequese mais vivencial e menos escolar


D. Anacleto Oliveira analisou o novo curso «Ser Catequista» e o projeto da «catequese familiar» no setor
No final do Encontro Nacional de Catequese 2019, que decorreu em Viana do Castelo, o bispo local, D. Anacleto Oliveira, explicou ao Educris que a catequese “está num processo de renovação que teve uma expressão visível com a Carta pastoral sobre a Catequese”.
A mudança iniciada visa “pôr em prática o documento primeiramente no que toca à formação dos catequistas”:
“Neste momento estamos a ultimar o curso «Ser Catequista», que ainda está em desenvolvimento. A proposta, elaborada por vários peritos, está em análise pela Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) No total são vinte horas e seis temas que se subdividem em dois, cada. Queremos criar uma mentalidade nova em relação à catequese. Passar do modelo escolar ao modelo vivencial para abarcar outras dimensões da pessoa”, sustentou.
Para o prelado o grande desafio do setor passa por “quebrar” o modelo anterior e buscar novas formas que cativem os mais novos e sirvam de modelo para a vida:
“O Papa criticou-nos, e bem, na visita Ad Limina, por que a nossa catequese não era vivenciada. Ainda temos muito a ideia de que a catequese é uma espécie de curso que se tira. Aqui no Norte ouvimos muito a expressão ‘eu já tirei as comunhões todas’. Queremos uma catequese mais vivenciada que permita aos adolescentes, e adultos, uma prática que permita partir ou chegar das palavras e dos conteúdos se vão apropriando em contexto catequético”, revelou.
O também membro da CEECDF deu ainda conta do projeto da catequese familiar que considerou “muito importante” uma vez que permite “uma aprendizagem mútua entre pais e filhos e que não se reduz a uma hora por semana”:
“A catequese familiar surge, antes de mais, como uma catequese de adultos. Um espaço onde podemos catequizar os pais na melhor fase da sua vida, a paternidade e maternidade. É também o lugar indicado para os mais novos por que permite estabelecer uma relação cristã entre pais e filhos”.
D. Anacleto Oliveira deu conta de que hoje existem já casais e filhos que “querem continuar a aprofundar o percurso da catequese familiar” por que o modelo “permite continuar a aprofundar, com outros temas e lugares, esta mesma forma de estar e ser Igreja”.

Educris|22.04.2019
ACESSE O SITE
Uma catequese mais vivencial e menos escolar

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Mês Missionário Extraordinário



O Papa Francisco proclamou outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário com o objetivo de: “despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”. Trata-se de acontecimento eclesial de grande importância que abrange todas as Conferências Episcopais, os membros dos institutos de vida consagrada, as sociedades da vida apostólica, as associações e movimentos eclesiais.
Publicamos a seguir o documento apresentado, discutido e aprovado pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil no dia 22 de novembro de 2018.
ACESSE TODO O CONTEÚDO
MÊS MISSIONÁRIO EXTRAORDINÁRIO

FAÇA O DOWNLOAD do texto completo

GUIA DO MÊS MISSIONÁRIO

sábado, 6 de abril de 2019

Você nasceu para dar certo!




Primeiro a gente precisa entender que “tudo que Deus fez, ele fez bem feito.”
Isso aqui é o ser indelével de Deus. Ele viu que era bom e muito bom.
Portanto eu queria dizer de uma forma muito direta, concisa e objetiva.
“Você nasceu para dar certo.”
Não acredite nos círculos de negativismo, de pessimismo, de derrotismo. Não acredite nos círculos que negam o teu valor, a tua dignidade ontológica, a tua grandeza.

Eu gostaria que você não esquecesse que há uma centelha divina dentro de você. Há uma vida divina dentro de você. Há uma força eterna, uma força celestial dentro de você. E essa força te capacita diuturnamente. Ela te potencializa todos os dias e te diz uma coisa:
o poder que há em você, é muito maior do que os problemas que existem diante de você. A capacidade que há em ti, é muito maior que as dificuldades que há diante de ti. Portanto, não desista.”

Quero até num trocadilho popular dizer: “diante de Jesus, de joelhos, mas diante dos problemas em pé.” Não inverta a ordem dos fatores. Aqui, a inversão da ordem dos fatores altera o produto. “diante de Jesus, de joelhos, mas diante dos problemas em pé.”

Tenha certeza: “quem tem fé, alcança o que quer e quem tem fé, permanece em pé.” A tribulação passará. Tudo passa. Só Deus não passa. Só o amor não passa. A paciência tudo alcança. Tudo passará e a vitória chegará. Os que semeiam entre lágrimas colherão com alegria. Porque Deus quer, Deus pode e Deus faz. E Deus vai fazer maravilhas na sua vida!

Padre Fabrício Timóteo


terça-feira, 12 de março de 2019

ENCONTRO de atualização TEOLÓGICA para os cristãos leigos e leigas das escolas de TEOLOGIA E CATEQUÉTICA


CARTA DO BISPO DOM GIOVANE

 Tocantinópolis, 12 de fevereiro de 2019

Amados irmãos presbíteros, diáconos, religiosos (as), ex-alunos (as) e atuais alunos (as) da Escola de Teologia para Leigos Paulo VI, Escola Catequética João Paulo II e lideranças em geral

Batizados e enviados!

Dando continuidade ao processo de formação permanente de lideranças leigas queremos convidar a todos para o encontro anual de atualização teológica para os cristãos leigos e leigas das Escolas de teologia e catequética que nesse ano tem como 
tema: 
Santíssima Trindade – uma reflexão a partir da comunidade eclesial.
O estudo da Santíssima Trindade, à luz da experiência eclesial, quer ser um instrumento valido e oportuno, que nos possibilite à vivencia madura da fé, nos motive a fazer nossa vida um verdadeiro ícone da Trindade e nos desperte para dar gloria ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo (cf. Santíssima Trindade – uma reflexão a partir da comunidade eclesial, Pe. Nelito Dornelas, p.3).

Favor anotar essas informações:
Data: 15,16,17 de março próximo com início dia 15/03 às 19:30 hs. E termino dia 17/03
Local: auditório do Colégio Santa Cruz, Araguaína, TO
Custos da inscrição: para quem não precisa de alimentação e hospedagem – R$ 20,00
Assessoria: Pe. Nelito Dornelas, graduado em filosofia e teologia pela PUC – Minas; especialista em Psicanalise clínica, PNL, Eneagrama, Grafoanálise, Teologia Pastoral Latino Americana, Ecumenismo, Teologia das Religiões e Segurança Alimentar, Assessor da CNBB na área social, conselheiro nacional de Economia Solidaria, articulou a quinta semana social brasileira da CNBB, pertence ao clero da Diocese de Governador Valadares onde é pároco e coordena a Caritas Diocesana.

BISPO DOM GIOVANE
Diocese de Tocantinópolis-to


FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI


DOWNLOAD da carta CLIQUE AQUI 

domingo, 3 de março de 2019

A INSPIRAÇÃO CATECUMENAL na catequese



“O discípulo deve progredir na fé - ele nasce, cresce, caminha e
celebra a fé!"

O catequista deve iniciar o catequizando:

Na Liturgia dominical, 
Na missão da igreja, 
Na religiosidade popular e
Nas causas sociais que defendem a vida.

Este é o trabalho de acompanhar e integrar o candidato na vida cristã.

Para que uma catequese seja de inspiração catecumenal precisa:

📍 Ser cristocêntrica - Proporcionando um verdadeiro encontro com Jesus, sua obra e sua missão;
📍 Ser bíblica - Promovendo a leitura orante da Palavra e acompanhando o Ano Litúrgico, centrado na Vigília Pascal.
📍 Ser querigmática - Promovendo o anúncio alegre e dinâmico das realidades principais de nossa fé;
📍 Ser mais celebrativa e orante - Propiciando momentos especiais de ritos e celebrações que proporcionarão a experiência que formará a espiritualidade cristã;
📍 Ter como meta - Levar os iniciantes ao encontro com Jesus, à conversão de vida, ao discipulado, à inserção comunitária, à celebração da fé e à missão;
📍 Ir além - Da preparação aos sacramentos da iniciação cristã, visando uma catequese permanente.

Para sustentar o discípulo missionário, a Igreja oferece além do Pão da Palavra, o Pão da Eucaristia.
_______________
Doc. de Apa nº 278 e 292 
Doc. 107 da CNBB nº 177

Disponibilizamos uma proposta de catequese com adultos

Abraço fraterno do catequista Josivaldo



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO PARA O BATISMO


DIRETÓRIO DIOCESANO DE PASTORAL
Diocese de Tocantinópolis

Por catequista Josivaldo
mandato de Jesus Cristo para o seu discipulado, contido na sua Palavra,
“Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt. 28,19-20)

Diretório Diocesano de Pastoral afirma,
“Pelos sacramentos da iniciação a vida cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia, são colocados os fundamentos de toda a vida cristã.
O sacramento do Batismo, instituído por Jesus Cristo e entregue à igreja é sinal visível e eficaz da graça. É a marca do cristão.
Os párocos têm o dever de zelar para que todos os que pedem o sacramento do batismo sejam preparados e/ou acompanhados mediante devida evangelização e instrução catequética (Cân. 843,2)” (DDP art. 120, 122, 123 parag. 2, 2018)

O documento batismo de crianças da CNBB 19, afirma,
“O acolhimento exprime o ingresso (entrada) na comunidade eclesial. Nesta etapa, os filhos são apresentados à comunidade, dentro da celebração da missa ou do culto, após a homilia e antes da oração dos fiéis. Estabelece um diálogo com os pais e padrinhos sobre o valor da iniciativa que estão tomando de pedir o batismo para seus filhos e afiliados e as responsabilidades daí decorrentes. Recebe-se a promessa dos pais e padrinhos de prepararem-se devidamente para o batismo dos filhos. Eventualmente dá-se uma benção especial para os pais, padrinhos e os filhos, no final da celebração.” (cf. nº 15 e 163)

O documento de Aparecida afirma que a Iniciação à vida cristã
“Constitui grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã; desafio que devemos encarar com decisão, coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre ou fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora.” (cf. 287)

O documento 100 da CNBB, Comunidade de comunidades: uma nova paróquiaafirma,
“A conversão [pessoal/pastoral] e a revisão das estruturas não se realizam para modernizar a igreja, mas para buscar maior fidelidade ao que Jesus quer da sua comunidade (...) a catequese há de ser uma prioridade. Um novo olhar permitirá uma nova prática” (cf. nº 59 e 268)

O documento 107 da CNBB IVC, Itinerário para formar discípulos missionários afirma que a vivência cristã é fruto da iniciação.
“O processo catecumenal cria gradual e progressiva revisão de atitudes, escolhas e comportamentos, convocando a uma efetiva conversão da própria vida.” (cf. nº 137 pg. 63)

PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Como Itinerário para o Batismo
1.  MOTIVAÇÃO
Art. 124 parag. 4,
“A motivação para o batismo começa com um convite durante a missa ou culto, (...) alertando os pais da importância de batizar seus filhos e de apresenta-los à comunidade”

2.  INSCRIÇÃO
Art. 132.
“A inscrição para o batismo é feita com antecedência, na secretaria paroquial.” Ocasião onde é entregue os documentos necessários.

3.  PREPARAÇÃO
Art. 124 parag. 5,
“Que esta preparação tenha no mínimo três a quatro horas de duração realizada preferencialmente na paróquia com a participação dos introdutores de cada comunidade para que façam o acompanhamento em suas comunidades.”

4.  APRESENTAÇÃO
Art. 124 parag. 8,
“Seguindo um costume antigo da igreja, a preparação para o batismo poderá começar com uma apresentação dos batizandos à comunidade durante a missa ou culto. Esta apresentação poderá ser feita seguindo as etapas do Rito de Iniciação Cristã”

5.  BATISMO
Art. 136
“Exceto em caso de necessidade, o lugar próprio para o batismo é a Igreja/Templo ou outro espaço da paróquia, onde normalmente a comunidade celebra (Cân. 857,1)
NOTA: esta sequência constitui o caminho mínimo para a recepção do Sacramento.
______________________________________
COMPROVANTE
Art. 124 parag. 6,
Aos participantes da preparação podem receber um comprovante válido por um ano e poderão usar batizar em qualquer paróquia da Diocese.

CONTEÚDO
Art. 124 parag. 3,
“Os pais da criança a ser batizada e também os padrinhos sejam convenientemente instruídos sobre o significado do batismo e as obrigações dele decorrentes por meio de exortações pastorais e também mediante orações comunitária, reunindo mais famílias e através de visitas (Cânon. 851,2)”

METODOLOGIA
Art. 124 parag. 1 e 7,
“os encontros de preparação para o Batismo devem ser o mais possivelmente personalizados, adequados às pessoas que os frequentam, podendo ser substituídos por visitas das equipes de catequese, batismo e pastoral familiar (onde houver) às casas dos pais”

IDADE
Art. 135. A criança até os 7 anos é acolhida pelo batismo.
A partir de 8 anos é acolhida na catequese.
Art. 164. Os adultos sejam admitidos ao Catecumenato – RICA
Por catequista Josivaldo, Pastoral do Batismo, 2019
Paróquia São Vicente de Paulo

baixar este texto em PDF DOWNLOAD