Teólogo, Catequeta, Coach, Neuro psicopedagogo, Terapeuta, Palestrante, Músico, Ti e Escritor
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
10 DICAS PEDAGÓGICAS
CATEQUESEXPRESS: 10 DICAS PEDAGÓGICAS - Adaptado Flávio: 10 dicas para dominar as modernas práticas pedagógicas. Muitos catequistas têm dificuldade de passar o discurso pedagógico do papel para a ...
sábado, 14 de novembro de 2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS CATEQUISTAS VINDOS...
Catequista : DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS CATEQUISTAS VINDOS...: Sala Paulo VI Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 Amados catequistas, boa tarde! Gosto de que haja, no Ano da Fé , este encontro...
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Razões porque retornei à única Igreja de Jesus Cri...
O Fiel Católico: Razões porque retornei à única Igreja de Jesus Cri...: REBEMOS UM depoimento tão extenso quanto interessante, de um leitor que se declara "ex-evangélico" e se identifica como André Sil...
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Motivos para assistir a Santa Missa
O Fiel Católico: Motivos para assistir a Santa Missa: Por São Leonardo de Porto Maurício – Resumo de 'Excelências da Santa Missa' 1- Na hora da morte, as Santas Missas que tiverde...
terça-feira, 13 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
DIMENSÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: MISTAGOGIA
DIMENSÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: MISTAGOGIA: OFICINA: Mistagogia Seminarista Aldevan O tema da mistagogia nos conduz à teologia desenvolvida pelos Santos Padres. Uma teologia que envia...
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
O QUERIGMA PARA PAIS E PADRINHOS DE BATISMO
O QUERIGMA PARA PAIS E PADRINHOS
Por Catequista Josivaldo
PARA INÍCIO DE CONVERSA o catequista diz:
ANTES DE FALAR DO BATISMO, quero falar de Jesus Cristo para você.
Ele que é nosso Deus. Nosso Mestre e Senhor. Nosso Pastor. Nosso irmão e advogado.
Quero lhe dizer que existem SEIS VERDADES que você precisa conhecer e acreditar a partir de agora antes de falar sobre o Sacramento do Batismo.
1ª VERDADE - DEUS AMA VOCÊ HOJE (João 15, 9)
Deus é um Pai Amoroso, que te ama pessoal e incondicionalmente e quer o melhor para ti. Não te ama porque sejas bom, mas sim porque ele é bom.
Motivação: Não te pede que o ames, mas que te deixes amar por ele.
VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: Porque não percebo?
DEUS responde em Deuteronômio 30:11-14
2ª VERDADE – VOCÊ NÃO PODE TI SALVAR POR TI MESMO (Romanos 3, 23)
O pecado, que consiste em não confiar em Deus e não depender Dele impede que sintas o amor divino. És pecador necessitado de Salvação, porque não és capaz de vencer Satanás nem de libertar-te do poder do pecado.
Motivação: Reconhece o teu pecado diante Dele.
VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: Qual a Solução?
DEUS responde em Romanos 13, 11 a 14
3ª VERDADE – JESUS É A ÚNICA SOLUÇÃO E ELE JÁ TE SALVOU (João 3, 16)
Existe uma boa notícia: Jesus já te salvou e perdoou, pagando a dívida com o preço de Seu sangue. Com Sua morte por ti e Sua ressurreição, partilhou contigo a vida: vida de filho de Deus. Já estamos em paz com Deus e é possível a felicidade. Jesus não nos salva. Já nos salvou
VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: O que devo fazer?
DEUS responde em Atos dos Apóstolos 2, 38 a 39
4ª VERDADE – JESUS É TEU SENHOR E SALVADOR (Romanos 14,9)
Jesus ganhou, já, uma Nova Vida para ti. Receba-a, crendo e convertendo-te:
- Crer em Alguém, mais do que algo, confiando que seu caminho é melhor que o teu.
- Confessá-lo como Salvador pessoal e renunciar a qualquer outro meio de Salvação.
- Converter-te é mudar tua vida pela vida de Jesus. Entregar tua vida de pecado e começar a viver a vida de filho de Deus.
- Proclamar Jesus como Senhor de todas as áreas da vida.
Motivação: Abre as portas do teu coração a Jesus que te chama.
VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: Para que eu devo crer e me converter?
DEUS responde em Romanos 10, 9
5ª VERDADE – A PROMESSA DE JESUS HOJE É PARA TI (Atos 2,39)
Qual é a promessa de Jesus? Enviar o Espírito Santo a você. Te dar o Espírito Santo.
Jesus se faz presente com sua Salvação por meio de seu Espírito.
Ele está sedento de presentear-te com a água viva do Espírito de filiação, que clama: “Abba”: papai.
Motivação: Pede e recebe o Dom do Espírito.
VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: E agora? O que faço?
DEUS responde em Mateus 7, 7 a 8
6ª VERDADE – É NA COMUNIDADE QUE VOCÊ É AMADO E FORTALECIDO (Atos 2 42 a 47)
Não basta nascer: é preciso crescer na vida nova. Para isso, é necessário manter-se unido à vida (Jesus), vivendo como parte do Corpo de Cristo, em união com todos os outros membros. O encontro com Cristo leva, necessariamente, ao encontro do irmão, especialmente do mais necessitado.
Motivação: Persevera com Jesus na comunidade.
VOCÊ PODE SE PERGUNTAR: O que falta para eu participar mais na comunidade?
DEUS responde em Colossenses 3, 15
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
ENCONTRO COM PAIS E PADRINHOS EM PREPARAÇÃO AO BAT...
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: ENCONTRO COM PAIS E PADRINHOS EM PREPARAÇÃO AO BAT...: EQUIPE RESPONSÁVEL: Pastoral Catequética PÚBLICO-ALVO: Pais e padrinhos das crianças que freqüentam a catequese e ainda não são batiza...
sábado, 19 de setembro de 2015
Roteiro de visitas às famílias dos catequizandos
Catequizando Feliz: Roteiro de visitas às famílias dos catequizandos: "É preciso que eu fique hoje na sua casa." Lc 19, 5) As visitas às famílias (ou a outros ambientes onde se encontrarm os catequ...
CATEQUESE COM ADULTOS - Crisma Perguntas e Respostas:
BLOGUEIROS EM CATEQUESE - CATEQUESE COM ADULTOS PARÓQUIA N. S. DO ROSÁRIO: Crisma Perguntas e Respostas:: Crisma Perguntas e Respostas: 1. Quem é Deus? R: Deus é um espírito perfeitíssimo e eterno, criador do céu e da Terra e nosso Pai. 2. P...
Catequese em Ação: Questionário
Catequese em Ação: Questionário: DIOCESE DE CRICIÚMA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA CATEQUISTAS TEMA: ESPIRITUALIDADE NA CATEQUESE e IMP...
Questionário e Compromisso para os pais
Catequista Semeadores da Palavra de Deus: Questionário e Compromisso para os pais: Questionário aplicado em visita domiciliar. Objetivo: Conhecer a realidade dos catequizandos, aproximar catequese e família e facilitar a...
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Catequese e Bíblia: O querigma precede a catequese
Catequese e Bíblia: O querigma precede a catequese: " O querigma é uma lacuna grave na Igreja: lacuna mental porque não se tem idéia clara sobre ele, e lacuna prática porque não se cum...
Formação Católica Online: Curso de Iniciação Teológica - 17ª turma!
Formação Católica Online: Curso de Iniciação Teológica - 17ª turma!: O Curso de Iniciação Teológica pretende dar uma visão geral dos tratados da Teologia, fornecendo ao aluno subsídios para posterior aprofu...
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
sábado, 5 de setembro de 2015
APRENDENDO A SER CATÓLICA: Exame de Consciência para a Confissão das Crianças...
APRENDENDO A SER CATÓLICA: Exame de Consciência para a Confissão das Crianças...: Já coloquei aqui o Exame de Consciência para a Confissão , porém, mês passado, a Giovana me enviou um Exame de Consciência que ela fez para...
terça-feira, 1 de setembro de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
VAMOS CONSTRUIR UM ENCONTRO DE CATEQUESE?
VAMOS CONSTRUIR UM ENCONTRO DE CATEQUESE?: COMO FAZER... A catequese é um processo, com etapas e programação sistemática, progressiva. Dentro dessa programação teremos muita...
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
A Didaqué: a Instrução dos Apóstolos
A Didaqué: a Instrução dos Apóstolos: Cristogram a com Alfa e Ô mega – I nscrição escavada na antiquíssima Basílica de São Lourenço Extramuros (Roma, Itália) O DOCU...
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Um Cristão Liberto da Religiosidade: ALGUÉM JÁ VIU A DEUS?
Um Cristão Liberto da Religiosidade: ALGUÉM JÁ VIU A DEUS?: Um irmão iniciante na fé, me fez a seguinte pergunta: “Deus já foi visto por alguém ?. Algumas passagens bíblicas dizem que sim: 1- Gêne...
sábado, 18 de julho de 2015
Teologia & Apologética: Base bíblica do batismo de criança
Teologia & Apologética: Base bíblica do batismo de criança: por Louis Berkhof Então confira esta cadeia temática bem construída sobre uma tese doutrinal muito segura e bíblica! ...
sexta-feira, 17 de julho de 2015
segunda-feira, 6 de julho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Bíblico-Teológico: Lista: Teólogos e Cientistas da Religião
Bíblico-Teológico: Lista: Teólogos e Cientistas da Religião: P RINCIPAIS N OMES D O C AMPO D A C IÊNCIA D A R ELIGIÃO E D A T EOLOGIA Q UE A TUAM N O B RASIL [1] David Rubens [2] Julho/2013 Pi...
domingo, 28 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
Severo Pedagogo: Pedagogia, Metodologia e Didática na Catequese.
Severo Pedagogo: Pedagogia, Metodologia e Didática na Catequese.: Pedagogia, Metodologia e Didática na Catequese. A catequese precisa se preocupar com a formação integral do catequizando, procurando educá...
sábado, 2 de maio de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Catequese Com Adultos P.N.Sª. do Rosário: Cantando na Catequese
Catequese Com Adultos P.N.Sª. do Rosário: Cantando na Catequese: 1 – O Amor De DEUS-442 O Amor de DEUS é maravilhoso (3x) Grande é o amor de DEUS (refrão). Tão alto que eu não posso estar mais alto ...
quarta-feira, 25 de março de 2015
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: AS SETE PEDRAS FUNDAMENTAIS DA CATEQUESE
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: AS SETE PEDRAS FUNDAMENTAIS DA CATEQUESE: SUSTENTAÇÃO DA FÉ... Vamos lá... Vamos tentar destrinchar esse negócio das SETE PEDRAS FUNDAMENTAIS da catequese... Certo dia ...
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: OS NÚMEROS NA BÍBLIA
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: OS NÚMEROS NA BÍBLIA: *Estudo de Frei Ildo Perondi Devemos prestar muita atenção ao valor dos números na Bíblia, sobretudo no texto hebraico, pois esta...
terça-feira, 10 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
segunda-feira, 2 de março de 2015
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: SEMANA CATEQUÉTICA - PARTE I
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: SEMANA CATEQUÉTICA - PARTE I: Já é comum, em quase todas as paróquias do Brasil, começar o ano com uma "Semana Catequética", onde, entre várias atividades, est...
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
O Querigma – Querigma e Catequese
O Querigma –
Querigma e Catequese
·
O Querigma: Primeiro anúncio de Jesus
·
A Catequese: Ensino progressivo da fé
São 2 passos consecutivos, onde o
querigma sempre deve anteceder à catequese. Se o querigma é a forte
badalada do sino, a catequese é o eco da badalada. A catequese prolonga o
anúncio querigmático. Não é fria doutrina ou meros ensinamentos
teóricos, mas a extensão e a plenitude da nova vida trazida por Jesus. A vida
nos é dada pela fé com que respondemos ao anúncio querigmático, mas a vida em
abundância chega à sua plenitude, através da catequese vivida na fé.
O Querigma – Os 3 Personagens da Evangelização
Na evangelização há 3 personagens: O Evangelizador, o Evangelizando e o
Espírito Santo. Cada um com seu papel bem claro e definido, que não deve ser
suplantado pelo outro.
1) O Evangelizando: Escuta e Responde a Deus
·Seu papel é escutar a Palavra anunciada pelo evangelizador
·Ele, e somente ele, dá uma resposta à Palavra proclamada, com uma
atitude tanto interior, quanto exterior
·Ele se confessa pecador e pede perdão de seus pecados
· Proclama Jesus como Senhor de sua vida
·Pede a Jesus Messias o Espírito Santo e o recebe
Não lhe compete:
·Discutir com o evangelizador. Porém, é legítimo que faça perguntas e
tire dúvidas
·Dar, mas apenas receber
·Justificar-se: “eu não faço nada de mal”, nem condenar-se: “eu não tenho
perdão”
2) O Espírito Santo: Convence e Converte
· A proclamação e o
testemunho do evangelizador são instrumentos necessários, mas apenas
instrumentos, já que o agente principal da evangelização é o Espírito Santo. Ele
atua tanto no evangelizador quanto no evangelizando.
Atuação do Espírito Santo no
evangelizador:
· Dá-lhe zelo pelo
Evangelho
· Unge-o e usa-o como
canal de sua obra
· Enche-o de poder e amor
Atuação do Espírito Santo no evangelizando:
· Usando as palavras e
atitudes do evangelizador como veículo de sua obra salvífica, o Espírito Santo
é quem realiza com eficácia a obra da evangelização, infundindo a fé, para
convencê-lo de que é pecador necessitado de salvação e, em consequencia, que
proclame Jesus como Salvador e Senhor.
3) O Evangelizador: Proclama e Testemunha
· Proclama Jesus, uma
Pessoa Viva e seus atos de Salvação
· Anuncia jubilosamente a
Boa Nova: Já fomos salvos
· Apresenta Jesus
Salvador como a única solução para cada homem, para a sociedade e para o mundo
inteiro
· É testemunha e dá
testemunho: Com sua própria vida e em todo tempo e lugar, é testemunha de que
graças a Jesus é possível viver de uma maneira nova neste mundo, e que sua
morte e ressurreição são eficazes nos dias atuais. E testifica com palavras o
que Deus realizou nele
Não lhe compete:
· Ensinar teorias ou
apresentar doutrinas.
· Defender Deus. O
advogado é o Espírito Santo.
· Tentar convencer o
evangelizando com argumentos, citações bíblicas, sugestão ou qualquer tipo de
manipulação dos sentimentos.
· Converter e transformar
as pessoas, pois quem converte e transforma é o Espírito Santo.
· Ver o fruto terminado
da obra de evangelização
Há 4 condições necessárias para se poder ser um evangelizador e, posteriormente,
um formador de evangelizadores:
· Ter experiência de
salvação
· Ter zelo pelo evangelho
· Análise da realidade
· Viver o Evangelho
Analisemos estas condições:
O testemunho deve ter 3 características: ABC (Alegre, Breve e Centrado em
Cristo)
Alegre:
Um testemunho deve estar envolto numa atmosfera de alegria, acompanhado de um sorriso, do entusiasmo das palavras e da convicção dos olhos. A alegria é o primeiro sinal de quem encontrou o tesouro escondido. Não se trata de uma alegria porque não existem problemas, mas sim porque a alegria do Senhor é nossa fortaleza.
Um testemunho deve estar envolto numa atmosfera de alegria, acompanhado de um sorriso, do entusiasmo das palavras e da convicção dos olhos. A alegria é o primeiro sinal de quem encontrou o tesouro escondido. Não se trata de uma alegria porque não existem problemas, mas sim porque a alegria do Senhor é nossa fortaleza.
Breve:
Um bom testemunho deve ser centrado no fundamental da obra salvífica de Deus, sem entrar em detalhes acidentais ou complicados. Os relatos longos são cansativos porque se perde o enfoque fundamental. Não se deve exagerar as coisas, nem o nosso pecado, nem a obra salvífica de Deus.
Um bom testemunho deve ser centrado no fundamental da obra salvífica de Deus, sem entrar em detalhes acidentais ou complicados. Os relatos longos são cansativos porque se perde o enfoque fundamental. Não se deve exagerar as coisas, nem o nosso pecado, nem a obra salvífica de Deus.
Centrado em Cristo:
Um testemunho não está centrado em quem o dá, para que os outros o admirem, mas sim centrado em Cristo mesmo, e em sua obra salvífica.
Um testemunho não está centrado em quem o dá, para que os outros o admirem, mas sim centrado em Cristo mesmo, e em sua obra salvífica.
Há quem pense que os testemunhos que
mais impressionam são aqueles em que Deus realizou coisas maravilhosas e
mudanças radicais, acompanhados por milagres e sinais extraordinários. Não é
sempre assim. Cada testemunho toca às pessoas que estão seguindo um caminho
semelhante. Há muitas pessoas que se parecem com cada um de nós e não necessitam
de grandes coisas. Nosso testemunho para eles será uma grande libertação.
O testemunho deve terminar sempre com
uma explícita exortação: “Se fez em mim, pode fazer em ti. O Senhor quer fazer
também em tua vida”.
José H. Prado Flores
Livro: Como Evangelizar os Batizados (Ed. Loyola)
Livro: Como Evangelizar os Batizados (Ed. Loyola)
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: CATEQUESE: MUDANÇA DE PARADIGMA NECESSÁRIO
CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO: CATEQUESE: MUDANÇA DE PARADIGMA NECESSÁRIO: “ Mais que um caminho metodológico, a dinâmica catecumenal é um espírito que deve permear todas as ações da ‘nova evangelização’”. Est...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Os quatro pilares para edificação da fé
Os quatro pilares para edificação da fé
É importante que o catequista saiba que o conjunto dos temas deste manual procura apresentar
progressivamente conteúdos que fazem parte dos quatro pilares que a Igreja nos apresenta para edificar
a fé. Por meio desses quatro pilares ou grandes temas, desenvolvemos com a metodologia do manual
uma catequese bíblica, litúrgica, celebrativa, vivencial e orante, ajudando a pessoa a sistematizar ou
compreender a fé revelada na Escritura.
Os quatro pilares são:
1º Crer (temas sobre a Revelação – no organograma com o coração)
2º Celebrar (temas sobre Liturgia e Sacramento – no organograma com a estrela)
3º Viver (temas sobre mandamentos para o agir – no organograma com a seta)
4º Rezar (temas sobre Oração – no organograma com a cruz)
Dom Sergio Arthur Braschi
Sou CATEQUISTA de IVC: Querigma - a força do anúncio
Sou CATEQUISTA de IVC: Querigma - a força do anúncio: Sempre ao comprar um livro, damos uma olhadela na ante capa e também na introdução, esperando que isso nos leve ao conteúdo do produto pre...
domingo, 25 de janeiro de 2015
DO TRATADO SOBRE O BEM DA PACIÊNCIA
DO TRATADO SOBRE O BEM DA PACIÊNCIA
De São Cipriano, bispo e mártir.
É este o preceito salvífico de nosso Senhor e Mestre:
Quem perseverar até o fim, será salvo (Mt 10,22). E ainda: Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8,31-32).
É preciso ter paciência e perseverar, irmãos caríssimos, para que, tendo sido introduzidos na esperança da verdade e da liberdade, possamos chegar à verdade e à liberdade. O fato de sermos cristãos exige que tenhamos fé e esperança, mas a paciência é necessária para que elas possam dar seus frutos.
Nós não buscamos a glória presente, mas a futura, como também ensina o apóstolo Paulo: Ora, o objeto da esperança não é aquilo que se vê; como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança (Rm 8,24-25). A esperança e a paciência são necessárias para levarmos a bom termo o que começamos a ser e para conseguirmos aquilo que, tendo-nos sido apresentado por Deus, esperamos e acreditamos.
Noutro lugar, o mesmo apóstolo ensina os justos, os que praticam o bem e os que açulam para si tesouros no céu, na esperança da felicidade eterna, a serem também pacientes dizendo: Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, principalmente aos irmãos na fé. Não desanimemos de fazer o bem, pois no tempo devido haveremos de colher, sem desânimo (Gl 6,10.9).
Ele recomenda a todos que não deixem de fazer por falta de paciência; que ninguém, vencido ou desanimado pelas tentações, desista no meio do caminho do mérito e da glória, e venha a perder as boas obras já feitas, por não ter levado até o fim o que começou.
Finalmente, o Apóstolo, ao falar da caridade une a ela a tolerância e a paciência. A caridade, diz ele, é paciente, é benigna; não é invejosa, não se ensoberbece, não se encoleriza, não suspeita mal; tudo ama, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Cor 13,4-5). Ensina-nos, portanto, que só a caridade pode permanecer, porque é capaz de tudo suportar.
E noutra passagem diz: Suportai-vos uns aos outros com amor; aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz (Ef 4,2b-3). Provou deste modo que só é possível conservar a união e a paz quando os irmãos suportam mutuamente e guardam, mediante a paciência, o vínculo da concórdia.
Todas as etapas nos inícios e nos tempos litúrgicos
Todas as etapas nos inícios e nos tempos litúrgicos
1. Acolhida - Que bom que você veio / dinâmica
2. Campanha da Fraternidade
3. Natal – Jo 1,1-18
4. Epifanía – Mt 2,1-12
5. Quaresma – Lc 4,1-13
6. Semana Santa / Domingo de Ramos – Lc 22, 14-23,56.
7. Ceia do Senhor – Lc 4, 16-21
8. Paixão – Jo 18, 1-19,42.
9. Páscoa / Ressurreição – Jo 20, 1-9.
10. Ascensão – Lc 24,46-53
11. Pentecostes – Jo 20,19-23
12. Santíssima Trindade – Jo 16, 12-15.
13. Corpus Christie – Lc 9, 11-17
14. Cristo Rei – Lc 23, 35-43.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Infância de Jesus
1. Introdução à Bíblia e
uso
2. Anúncio à Maria - Lc
1,26-38
3. Maria visita sua prima
Isabel - feliz em servir e crer
4. José, carpinteiro, pai adotivo.
5. Visita a Isabel - Lc
1,39-58
6. Casamento - Mt 1,18-25
7. Nascimento de Jesus -
Lc 2,1-20
8. Visita dos sábios - Mt
2,1-12
9. Apresentação de Jesus
no templo - Lc 2,22-28
10. Fuga para o Egito - Mt
2,12-32
11. Jesus e seu Pai
(templo) - Lc 2,41-52
12. O catequizando e a
família - Eclo 3,1-16
13. Família (vida cristã
doméstica) - Col 3,12-25
14. Batismo de Jesus - Jo
1,29-34 Mt 3,13-17
15. Jesus supera as
tentações - Lc 4,1-13
16. Vocação dos primeiros
discípulos - Mt 4,18-22 Mc 1,16-20
17. O chamado de Mateus -
Mt 9,10-13 Mc 2,15-17
18. Jesus e os pescadores -
Lc 5,1-11
PLANEJAMENTO NA CATEQUESE
Organizar
para evangelizar melhor
INTRODUÇÃO
A
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA ATEQUESE
A
função do planejamento é “tornar clara e precisa a ação, organizar o que fazemos
sintonizar ideias, realidade e recursos para tornar mais eficiente a nossa
ação” (GANDIN, 2010, p. 20).
O
Diretório Nacional de Catequese,
DNC, nos orienta: “Para frutificar, a catequese necessita de organização, planejamento
e recursos” (DNC 236). Percebe-se por essa orientação que a catequese não
prescinde de planejamento adequado e bem feito para organizar-se melhor, e
assim desenvolver com sucesso a sua missão evangelizadora. É indispensável adquirir
o hábito de planejar e inserir o planejamento como ferramenta de qualidade na
ação catequética para que esta seja ativa e criativa. Ativa no sentido de
motivar as pessoas a serem protagonistas de sua história e no seguimento de
Jesus Cristo. Criativa para promover a renovação do ser humano através de um
processo de desconstrução e reconstrução interior. Esse processo passa pela
purificação de nossas representações de Deus, tendo em vista o projeto que dá
sentido à vida, revelado por Jesus de Nazaré.
Nos
encontros catequéticos utilizaremos a metodologia ativa: “Procedimento
sistemático de aprendizagem atitude crítica e criativa, a partir de sua própria
experiência” (CABELLO ; ESPINOZA; GÓMEZ, p. 154).
Os
encontros catequéticos são o carro
chefe da catequese. Através deles são comunicadas as verdades reveladas e a
orientação crítica para a ação concreta. Portanto, eles devem ser muito bem
planejados, na intenção de atingir os objetivos propostos pela ação
evangelizadora da Igreja. Nesse sentido, este subsídio ressalta a importância
do planejamento dos encontros catequéticos, enquanto ação evangelizadora e
reveladora da Palavra de Deus.
É
através da experiência humana, na dimensão da fé, que se descobrem e se
assimilam as verdades reveladas, posto que a fé é um dom de Deus, exige
resposta humana: o ato de fé. E a resposta de fé, como ato ou ação humana, pode
ser
educada. Para que esse propósito seja alcançado, a catequese precisa traçar
caminhos e estratégias que a transformem num espaço capaz de promover o
conhecimento. Mais especificamente, o conhecimento de Jesus de Nazaré e o
acolhimento da sua proposta. “É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra
o desejo de anunciá-lo, de ‘evangelizar’, e de levar os outros ao sim da fé em
Jesus Cristo” (DGC 231).
A
dimensão vivencial da catequese utiliza-se da interação vida e fé como força motriz do processo catequético. Uma
eficaz interação entre vida e fé é capaz de transformar a catequese em espaço
de vida e crescimento na fé, além de ajudar as pessoas a se inserir na
comunidade de fé, contribuir para que se tornem agentes ativos na construção de
si mesmos e transformadores da realidade social, com base nos valores
evangélicos.
Um
planejamento adequado, além de propiciar uma melhor comunicação do conteúdo, e
ajudá-lo a tornar-se mensagem, é uma ferramenta à disposição do catequista para
organizar e imprimir qualidade à sua ação catequética, além de ajudar a
correlacionar experiência e fé de forma lúcida. Quando bem elaborado, o
planejamento constitui um instrumento imprescindível na superação de requentes
atitudes
de improvisação, pois se torna trilho na luta para fugir do reducionismo.
Planejar é pensar antes qual o melhor caminho para chegar
depois.
“Quando não se planeja, se improvisa, prejudicando o êxito do que se quer e
causando um incansável desperdício de energia e de recursos” (ORFANO, 2004, p.
21). Com base nessa afirmação, podemos entender a importância de se adotar o planejamento para viabilizar uma efetiva
comunicação da Palavra revelada.
O
objetivo geral deste livro é colaborar com a busca de alternativas planejadas
para realizar, de forma eficaz e organizada, a ação catequética, no sentido de
ajudar no encontro pessoal e comunitário do ser humano com Jesus Cristo,
através do conhecimento da Verdade que ele nos revelou, na força do Espírito.
Temos também como objetivos: ajudar os catequistas na criação ou
fortalecimento do hábito do planejamento na ação catequética para que ela se
torne mais eficaz e evangelizadora; propor mudanças na catequese para
que ela possa responder aos anseios da pessoa humana e atender aos desafios da
realidade social atual; incentivar ações ativas e criativas na catequese;
propor ações planejadas para diminuir a improvisação e apresentar recursos
metodológicos, técnicos e pedagógicos para aju dar os catequistas a planejar,
tanto na ação global quanto nos encontros catequéticos.
Seguimos
o importante testemunho da comunidade de Lucas, que nos alerta para a
importância do planejamento na atividade pastoral. Jesus, no evangelho de
Lucas, ao definir uma das condições para ser discípulo, disse: “De fato, se
alguém quer construir uma torre, será que não vai primeiro sentar-se e calcular
os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, lançará
os alicerces e não será capaz de acabar” (Lc 14,28-29a).
A
catequese tem seu início e fim em Jesus Cristo e está alicerçada em seus
ensinamentos. Planejar a catequese é
também um meio de alcançar bons resultados na construção do Reino de Deus entre
nós. Por isso, em nossa prática catequética, devemos seguir a advertência de
Jesus, quando ele nos inspira o planejamento na “Parábola da construção da torre”
(Lc 14,28-29a), caso contrário não seremos capazes de realizar bem e concluir
com sucesso a nossa ação evangelizadora.
O
planejamento catequético é muito importante para uma ação catequética que
almeja ser verdadeiramente evangelizadora.
O
planejamento catequético tem sua especificidade no que se refere ao alvo a ser
atingido: o coração do interlocutor, ou seja, a sua interioridade.
Essa
interioridade é o portal para que o interlocutor da catequese possa se encantar
com Jesus e assumir a atitude de discípulo missionário. Ao lidarmos com a
interioridade humana, estamos lidando com a vida das pessoas. Isso faz da ação
catequética uma ação de muita responsabilidade, exigindo cuidado, sensibilidade
e, sobretudo, competência no “saber fazer”.
Destacamos
que o planejamento catequético não é um fim em si mesmo. Ele tem a função
metodológica de traçar um caminho que veicule a mensagem bíblica, a fim de
propiciar o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, o objetivo maior
da catequese. Esse objetivo faz do planejamento catequético um planejamento
diferente de qualquer outro.
No
planejamento empresarial, o objetivo maior é o lucro, portanto algo com uma
lógica meramente matemática.
Já
o objetivo almejado pelo planejamento catequético pertence à esfera da
subjetividade humana, algo diferenciado e complexo que exige formação,
habilidade e vocação.
O
planejamento deve ser adotado também como caminho para uma efetiva participação
dos catequizandos e catequizandas na comunidade de fé. É o pensar e agir junto.
Essa participação efetiva fará com que elas e eles se sintam
parte
e sujeitos ativos do processo de educação da fé que professam.
Godoy,
Eliane do Carmo Ribeiro
Planejamento
na catequese: organizar para evangelizar melhor /Eliane do Carmo
Ribeiro Godoy. – São Paulo: Paulus, 2014. – (Coleção Catequese)
ORAÇÃO pelo CATEQUISTA
ORAÇÃO pelo CATEQUISTA
CATEQUISTA, deixe seu coração arder pelo caminho ao escutar
a voz do Mestre que ensina e envia: “Vai anunciar que estou vivo” e o sepulcro
está vazio porque a vida sempre vence. Reconheça a força do ressuscitado no
partir e repartir o pão. Seu sim se torna fortaleza ao aceitar o envio: “Vai...
ensina... o que Eu ensinei a vocês”. Acredite que sua convicção se torna uma
potência, que o testemunho de seus atos reveste de vida as palavras de sua
boca, que o projeto do Reino transforma a escuridão em claridade, a luta em
vitória. Reconheça que as mãos estendidas se tornam partilha, os braços abertos
são acolhida, a esperança teimosa torna possível o impossível, as relações se
tornam diálogo para que “todos sejam um”. Tenha a certeza de que seus passos
deixam marcas inapagáveis, sua voz faz ecoar a PALAVRA VIVA que não conhece
fronteiras, sua vida se torna profecia que anuncia a verdade e denuncia a
falsidade, seu agir se torna aliança e faz a comunidade que constrói o Reino da
fraternidade. Amém!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO
OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO
Perdoar é uma das atitudes mais difíceis na vida de
milhares de pessoas.
O fato de alguém pedir perdão a
outrem equivale a dizer que reconhece
seu erro e sua culpa, por isso, vai ao encontro de quem foi,
efetivamente, atingido por sentimentos,
palavras e atos que feriram a sua dignidade. O fato de alguém perdoar significa dizer que
reconhece sinceridade no arrependimento daquele que vai ao seu encontro, com a disposição de mudar de atitude.
A Revista Veja, em sua edição de 28 de Julho
passado, tem como “matéria de capa” o perdão, mais precisamente, “O poder do
perdão”. Não deixa de ser, deveras, significativo o fato de estarem à ciência e
a mídia tratando de um assunto que, por certo, na mente da maioria das pessoas
tinha lugar apenas no mundo das religiões e na prática de seus seguidores. O enfoque
desse assunto na relação interpessoal
e institucional, numa visão psicológica, filosófica, sociológica e política,
com sua referência à face do perdão, biblicamente revelada, representa uma
contribuição muito especial para a compreensão da necessidade de superação das
linhas cruzadas e da eliminação das rupturas que se estabeleceram nas relações humanas, por numerosos
motivos. Na matéria, encontram-se depoimentos de pessoas, empresários e
governantes que tiveram a capacidade
de perdoar ou se mantiveram fechados em relação ao perdão. Segundo um
professor da Universidade de Boston, o
pedido de perdão contém três passos básicos para obter perdão.
Primeiro, deve-se assumir a responsabilidade pelo
erro.
Segundo, é preciso repudiar claramente esse erro,
mostrando que não se pretende repeti-lo.
Terceiro, deve-se exprimir o arrependimento
pela dor causada ao próximo. O que é hoje descoberta da pesquisa e conquista da
ciência, o Catecismo da Igreja já o proclama, há milênios, ao apresentar as
exigências para que o fiel, ao recorrer ao Sacramento da Penitência, obtenha o
perdão dos pecados cometidos contra Deus e contra o próximo.
Com efeito, para que esse Sacramento produza seus efeitos,
exigem-se atitudes que levem o penitente à mudança de vida e à reconciliação:
Contrição (reconhecimento dos
pecados);
Confissão (revelação, perante o
confessor, desses pecados, “por pensamentos, palavras e obras”);
Absolvição (recepção da perdão dos
pecados confessados);
Satisfação (reparação dos pecados
cometidos, não os repetindo, deliberadamente).
Como penitência, o confessor impõe uma pena
ao penitente, correspondente, “na medida do possível, à gravidade e à natureza
dos pecados cometidos.”
No plano psico-religioso, o perdão é
um ato muito benéfico, sob vários aspectos, como
confirma a voz da experiência de cada um. Um
desses aspectos é a paz da consciência.
O relacionamento entre pessoas, grupos e nações fica ameaçado quando
determinados
sentimentos, palavras e atitudes ferem o seu
direito. Quando isso acontece, criam-se
estremecimentos no relacionamento humano que,
em muitos casos, rompem fortes vínculos de consanguinidade e sólidos laços de
amizade. O perdão é sempre muito benéfico
para as pessoas que conseguem refazer sua história, não apenas porque
minimizam a razão do distanciamento que se criou na convivência familiar e no
relacionamento social, mas, antes, porque dão um passo de qualidade, ao cancelá-la de seu coração e de sua
mente. A psicologia e a espiritualidade
identificam os benefícios do perdão na vida das pessoas. A melhor linguagem
dessa experiência é testemunhada por aquelas pessoas que conseguiram perdoar-se,
mutuamente.
Para muitos, o perdão é benéfico, por ser uma conquista
humana; para os cristãos, além dessa
dimensão, está muito clara a exigência que Jesus colocou na oração do Pai
Nosso: “Perdoai as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”
Escrito
por Dom Genival Saraiva
A Interpretação da Bíblia
A interpretação
da Bíblia
Muitos
escritores não levam em conta o sentido
original, o gênero literário e a intenção dos autores sagrados; interpreta-os
como se fossem textos modernos,
que podem ser entendidos segundo as categorias de pensamento do homem de hoje.
Os autores parecem mesmo desconfiar da exegese dita "científica".
Eis, porém, que é regra de sadia exegese procurar, antes do mais, o significado preciso do texto original; é necessário entender o texto como o autor sagrado o entendia e daí depreender a mensagem que ele queria transmitir. A inspiração do texto bíblico por parte do Espírito Santo não equivale a ditado mecânico; supõe sempre as categorias de pensamento do escritor oriental, antigo. Estas, portanto, têm que ser, primeiramente, detectadas e reconhecidas para que se possa compreender genuinamente a página bíblica. Este procedimento exegético tem sido enfaticamente recomendado pela Igreja desde Pio XII (encíclica Divino Afflante Spiritu, 1943) até o Concílio do Vaticano li, que em sua Constituição Dei Verbum ditou as normas seguintes:
Eis, porém, que é regra de sadia exegese procurar, antes do mais, o significado preciso do texto original; é necessário entender o texto como o autor sagrado o entendia e daí depreender a mensagem que ele queria transmitir. A inspiração do texto bíblico por parte do Espírito Santo não equivale a ditado mecânico; supõe sempre as categorias de pensamento do escritor oriental, antigo. Estas, portanto, têm que ser, primeiramente, detectadas e reconhecidas para que se possa compreender genuinamente a página bíblica. Este procedimento exegético tem sido enfaticamente recomendado pela Igreja desde Pio XII (encíclica Divino Afflante Spiritu, 1943) até o Concílio do Vaticano li, que em sua Constituição Dei Verbum ditou as normas seguintes:
“Já que Deus falou na Sagrada Escritura através de homens e de modo humano, deve o
intérprete da Sagrada Escritura, para bem entender o que Deus nos quis
transmitir, investigar atentamente o
que os hagiógrafos de fato quiseram dar
a entender e aprouve a Deus manifestar por suas palavras.”
Para descobrir a intenção dos hagiógrafos, devem-se levar em conta, entre outras coisas, também os gêneros literários Pois a verdade é apresentada e expressa de maneiras diferentes nos textos históricos, proféticos ou poéticos ou nos demais gêneros de expressão. Ora é preciso que o Intérprete pesquise o sentido que, em determinadas circunstâncias, o hagiógrafo, conforme a situação de seu tempo e de sua cultura quis exprimir e exprimiu por meio dos gêneros literários então em uso. Pois, para entender devidamente aquilo que o autor sagrado quis afirmar por escrito é necessário levarem conta sejam aquelas usuais maneiras nativas de sentir, de dizer e de narrar que eram vigentes nos tempos do hagiógrafo, sejam as que em tal época se costumavam empregar nas relações dos homens entre si".
Verdade é que muitos dos exegetas científicos desde o fim do século XVIII têm cedido ao racionalismo, a ponto de esvaziarem por completo o texto bíblico. É o que vem provocando a réplica do chamado "Fundamentalismo" que se apega à letra do texto como ele soa em suas versões vernáculas e se fecha aos estudos de linguística, arqueologia, história antiga... Ora o Fundamentalismo é posição extremada, errônea, como o racionalismo, pois ignora o mistério da condescendência divina, que assume as modalidades da linguagem e da cultura dos homens antigos para falar à humanidade. Assim se lê num documento da Pontifícia Comissão Bíblica intitulado "A Interpretação da Bíblia na Igreja" e datado de 15/4/1993:
Para descobrir a intenção dos hagiógrafos, devem-se levar em conta, entre outras coisas, também os gêneros literários Pois a verdade é apresentada e expressa de maneiras diferentes nos textos históricos, proféticos ou poéticos ou nos demais gêneros de expressão. Ora é preciso que o Intérprete pesquise o sentido que, em determinadas circunstâncias, o hagiógrafo, conforme a situação de seu tempo e de sua cultura quis exprimir e exprimiu por meio dos gêneros literários então em uso. Pois, para entender devidamente aquilo que o autor sagrado quis afirmar por escrito é necessário levarem conta sejam aquelas usuais maneiras nativas de sentir, de dizer e de narrar que eram vigentes nos tempos do hagiógrafo, sejam as que em tal época se costumavam empregar nas relações dos homens entre si".
Verdade é que muitos dos exegetas científicos desde o fim do século XVIII têm cedido ao racionalismo, a ponto de esvaziarem por completo o texto bíblico. É o que vem provocando a réplica do chamado "Fundamentalismo" que se apega à letra do texto como ele soa em suas versões vernáculas e se fecha aos estudos de linguística, arqueologia, história antiga... Ora o Fundamentalismo é posição extremada, errônea, como o racionalismo, pois ignora o mistério da condescendência divina, que assume as modalidades da linguagem e da cultura dos homens antigos para falar à humanidade. Assim se lê num documento da Pontifícia Comissão Bíblica intitulado "A Interpretação da Bíblia na Igreja" e datado de 15/4/1993:
"O problema de
base da leitura fundamentalista é que, recusando levar em consideração
o caráter histórico da revelação bíblica, ela se toma incapaz de aceitar
plenamente a verdade da própria Encarnação. O Fundamentalismo foge da estreita relação do divino
e do humano no relacionamento com Deus Ele
se recusa a admitir que a Palavra de Deus inspirada foi expressa em
linguagem humana e que ela foi redigida, sob a inspiração divina, por autores humanos cujas capacidades e
recursos eram limitados. Por esta razão, ele tende a tratar o texto
bíblico como se ele tivesse sido ditado, palavra por palavra, pelo Espírito e
não chega a reconhecer que apalavra de Deus foi formulada numa linguagem e numa
fraseologia condicionadas por uma ou outra época. Ele não dá atenção ás formas literárias e às maneiras humanas de pensar
presentes nos textos bíblicos, muitos dos quais são fruto de uma elaboração que
se estendeu por longos períodos de tempo e leva a marca de situações históricas
muito diversas.
O Fundamentalismo insiste também de maneira indevida sobre a inerrância dos pormenores nos textos bíblicos, especialmente em matéria de história ou de pretensas verdades científicas. Muitas vezes ele toma histórico aquilo que não tinha a pretensão de historicidade, pois ele considera como histórico tudo aquilo que é narrado ou contado com os verbos em tempo pretérito, sem a necessária atenção à possibilidade de um sentido simbólico ou figurativo. Por conseguinte, nem racionalismo nem fundamentalismo...
O Fundamentalismo insiste também de maneira indevida sobre a inerrância dos pormenores nos textos bíblicos, especialmente em matéria de história ou de pretensas verdades científicas. Muitas vezes ele toma histórico aquilo que não tinha a pretensão de historicidade, pois ele considera como histórico tudo aquilo que é narrado ou contado com os verbos em tempo pretérito, sem a necessária atenção à possibilidade de um sentido simbólico ou figurativo. Por conseguinte, nem racionalismo nem fundamentalismo...
MAS É
NECESSÁRIO QUE O EXEGETA PROCEDA
SEMPRE EM DUAS ETAPAS:
1º - procure, mediante os recursos da linguística, da arqueologia, da história antiga... Definir claramente o sentido do texto original ou aquilo que o autor humano queria dizer;
2º - a seguir, coloque esses resultados no conjunto das proposições da fé. A Sagrada Escritura é um longo discurso de Deus, homogêneo, que tem suas linhas centrais e seus acordes, que devem projetar luz sobre cada secção desse discurso. É o que São Paulo chamava "a analogia da fé ou a proporção da fé" (Rm 12,6). Esta fé é vivida e proclamada pela Igreja, cujo magistério recebeu de Cristo a garantia da autenticidade (cf. Jo 14, 26; 16,13-15). Assim o estudioso católico chega ao entendimento exato do texto sagrado. Não incute suas ideias ao texto (o que seria fazer in-egese), mas deduz do texto a mensagem objetiva (faz ex-egese). Quem assim não procede, corre o risco do subjetivismo ou de interpretações pessoais, semelhantes às que ocorrem no protestantismo.
As Revelações Particulares
Nenhuma revelação particular é endossada oficialmente pela Igreja. Esta não pode colocar no mesmo plano a revelação feita por Jesus Cristo e pelos autores bíblicos e qualquer revelação ocorrida em caráter particular após a era dos Apóstolos. A revelação oficial e pública termina com a geração dos Apóstolos; cf. Lumen Gentium n°- 25; Dei Verbum nº 4. Em consequência torna-se difícil crer que Deus queira continuar e explicitar a revelação outrora feita pelas Escrituras servindo-se de revelações não oficiais ou fazendo destas o complemento daquelas.
As revelações particulares, quando genuínas, geralmente corroboram o Evangelho, incutindo duas notas importantes: oração e penitência. Assim em La Salette, em Lourdes, em Fátima... Qualquer outra predição, principalmente se é muito minuciosa, torna-se suspeita. É não raro a satisfação que os "videntes" dão à sua própria curiosidade de saber o decurso do futuro; imaginam-no como se fosse revelado por Deus. Independentemente dessas minúcias, ficará sempre válida a exortação à conversão e à oração, tão recomendada pelo Evangelho e corroborada pelos sinais dos tempos atuais; estes pedem que os cristãos muito especialmente sejam o sal da terra, a luz do mundo (cf. Mt 5,13s), o fermento na massa (cf. Mt 13,33). A consideração dos nossos tempos, portanto, deve levar ao afervoramento da vida dos cristãos, abstração feita de predições sinistras.
Autor: Dom Estêvão Bettencourt, OSB
1º - procure, mediante os recursos da linguística, da arqueologia, da história antiga... Definir claramente o sentido do texto original ou aquilo que o autor humano queria dizer;
2º - a seguir, coloque esses resultados no conjunto das proposições da fé. A Sagrada Escritura é um longo discurso de Deus, homogêneo, que tem suas linhas centrais e seus acordes, que devem projetar luz sobre cada secção desse discurso. É o que São Paulo chamava "a analogia da fé ou a proporção da fé" (Rm 12,6). Esta fé é vivida e proclamada pela Igreja, cujo magistério recebeu de Cristo a garantia da autenticidade (cf. Jo 14, 26; 16,13-15). Assim o estudioso católico chega ao entendimento exato do texto sagrado. Não incute suas ideias ao texto (o que seria fazer in-egese), mas deduz do texto a mensagem objetiva (faz ex-egese). Quem assim não procede, corre o risco do subjetivismo ou de interpretações pessoais, semelhantes às que ocorrem no protestantismo.
As Revelações Particulares
Nenhuma revelação particular é endossada oficialmente pela Igreja. Esta não pode colocar no mesmo plano a revelação feita por Jesus Cristo e pelos autores bíblicos e qualquer revelação ocorrida em caráter particular após a era dos Apóstolos. A revelação oficial e pública termina com a geração dos Apóstolos; cf. Lumen Gentium n°- 25; Dei Verbum nº 4. Em consequência torna-se difícil crer que Deus queira continuar e explicitar a revelação outrora feita pelas Escrituras servindo-se de revelações não oficiais ou fazendo destas o complemento daquelas.
As revelações particulares, quando genuínas, geralmente corroboram o Evangelho, incutindo duas notas importantes: oração e penitência. Assim em La Salette, em Lourdes, em Fátima... Qualquer outra predição, principalmente se é muito minuciosa, torna-se suspeita. É não raro a satisfação que os "videntes" dão à sua própria curiosidade de saber o decurso do futuro; imaginam-no como se fosse revelado por Deus. Independentemente dessas minúcias, ficará sempre válida a exortação à conversão e à oração, tão recomendada pelo Evangelho e corroborada pelos sinais dos tempos atuais; estes pedem que os cristãos muito especialmente sejam o sal da terra, a luz do mundo (cf. Mt 5,13s), o fermento na massa (cf. Mt 13,33). A consideração dos nossos tempos, portanto, deve levar ao afervoramento da vida dos cristãos, abstração feita de predições sinistras.
Autor: Dom Estêvão Bettencourt, OSB
Papa Francisco diz que apenas a Igreja é capaz de interpretar escrituras
Papa Francisco diz que apenas a Igreja é capaz de interpretar escrituras
Declaração foi
dada no seu 1° discurso ante o Comitê da Bíblia do Vaticano.
Para o Papa, 'há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição'.
Para o Papa, 'há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição'.
O Papa
Francisco expressou nesta sexta-feira (12) seu compromisso com o pleno respeito
à tradição da Igreja, a única
habilitada a interpretar corretamente as escrituras, e rejeitou "a
interpretação subjetiva", em seu primeiro discurso ante o Comitê da Bíblia
do Vaticano.
Nesta
intervenção a "especialistas" - e não apenas para fiéis, como a
maioria de seus discursos do último mês - o Papa jesuíta fez uma longa
referência a um texto do Concílio Vaticano II ( 1962-1965), a Constituição 'Dei Verbum' ('A Palavra de
Deus'), sobre o papel da Igreja.
Até o
momento, ao contrário de Bento XVI, o novo Papa pouco tinha mencionado o
Concílio, ao qual ele é o primeiro pontífice das últimas décadas a não ter
participado. Uma omissão surpreendente.
"O
Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as
Escrituras está, em última análise, sujeito
ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o
ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus".
Para o
Papa, "há uma unidade indissolúvel
entre Escritura e Tradição", que são "conjuntas e se
comunicam entre elas", "formando, de certa maneira, uma única
coisa", declarou.
"A Sagrada Tradição transmite a
Palavra de Deus plenamente (....) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a
respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e
veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito", disse em um
discurso que revela um Papa muito respeitoso da autoridade da Igreja.
Como
resultado, "a interpretação das
escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas
deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja", argumentou.
Esta
declaração, na linha de Bento XVI, não deve agradar os protestantes ou
católicos contestatórios, como o suíço Hans Küng, que reivindicam o direito de interpretar livremente as escrituras.
Para ser
claro, o Papa denunciou "a insuficiência de qualquer interpretação
sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o
significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o
povo de Deus".
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