quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

ORAÇÃO DE RENÚNCIA (Padre Léo)


ORAÇÃO DE RENÚNCIA (Padre Léo)
Em nome de Jesus Cristo,
pelo Seu Sangue derramado na Cruz,
por intercessão da Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos,
eu expulso de mim Satanás, autor do mal e de todo o pecado,
pois Ele é pai da mentira.
Renuncio a todo o espírito de impaciência e de raiva,
de ressentimento e mágoa, de tensão nervosa, de insónia,
de agressividade, de mentira e calúnia,
de maledicência e murmuração, de ira e de ódio,
de pavor e desespero, de incompreensão e rancor,
de juízo temerário e presunção.
Renuncio a todo o espírito de desânimo e tristeza,
de melancolia e solidão, de abandono e rejeição,
de histeria e de fechamento em depr
essão.
Renuncio ao espírito de fracasso e frustração.
Renuncio ao espírito de desconfiança do amor de Deus e do próximo,
de auto-rejeição e auto-condenação, de egoísmo e auto-suficiência
e a todo o espírito de timidez e insegurança
Renuncio a todo o desejo de fracasso e de morte do meu irmão,
a todo o espírito de injustiça e opressão,
a todo o espírito de revolta contra Deus e contra o irmão.
Renuncio também a todo o espírito de revolta contra a mim mesmo
e de não-aceitação das minhas limitações.
Renuncio a todo o espírito de acusação e perseguição,
de activismo, insónia e agitação
e a todo o espírito de desequilíbrio emocional e psíquico.
Renuncio a todo o espírito de opressão,
de depressão, de isolamento e esgotamento.
Renuncio a todo o espírito de autodestruição
e de não-aceitação da minha história,
da minha família, dos meus erros, fracassos e pecados.
Renuncio a todo e qualquer espírito de medo:
medo de Deus, de Satanás, medo da autoridade,
medo de amar e ser amado,
medo do futuro e do fracasso,
medo da doença e da morte,
medo da altura e do escuro.
Renuncio ao medo de animais e tempestades,
ao medo de acidentes e assaltos,
ao medo de falar em público,
ao medo de proclamar o Teu Evangelho,
ao medo de me afirmar como cristão em qualquer lugar,
ao medo de partilhar os dons recebidos,
ao medo de perder um familiar e ao medo da condenação eterna,
ao medo do sofrimento e da entrega total nas mãos do Senhor.
Renuncio a todo o espírito do complexo de inferioridade e de auto-comiseração;
renuncio a todo o espírito de angústia e de preocupação,
a todo o espírito de traumas pelas doenças mentais e físicas;
renuncio a todo o espírito de materialismo,
ao espírito de avareza e de apego as coisas materiais e ao dinheiro.
Renuncio ao espírito de apego as pessoas e cargos que eu possa ter assumido.
Renuncio a todo o espírito de gula, droga e fumo,
a todo o espírito de alcoolismo.
Renuncio ao espírito de ciúme e inveja;
ao espírito de preguiça e hipocrisia;
ao espírito de falsidade e adulação;
e a todo o espírito de palavrão e piada.
Renuncio também a espírito de blasfémia e sacrilégio.
Renuncio a todo o espírito de impureza, de sexo desordenado,
luxúria, masturbação, fornicação, adultério,
homossexualismo e lesbiacismo, orgia e farra.
Renuncio a todos os espíritos impuros ligados a revistas e filmes pornográficos.
Renuncio a todos os programas de rádio e televisão que ofendem a castidade,
a justiça social e os valores cristãos.
Renuncio ao aborto e todas as formas que suprimem a vida.
Renuncio a todo o espírito de falsa religião:
seicho-no-ie, esoterismo, maçonaria e rosa cruz,
a todo espírito de superstição e descrença,
de duvida e confusão religiosa,
de controle da mente e pirâmide,
de horóscopo, sortilégio e cartomante.
Renuncio, todo espírito de magia branca e negra,
bruxaria e satanismo, espiritismo e umbanda, macumba e sarava,
xangó e mesa branca, candomblé e congá,
quimbanda e terreiro, curandeiro e benzedeira.
Renuncio, todos os espíritos e espíritos guias,
que invocaram sobre mim,
a toda carga genética de traumas e taras
que herdei de meus avos e meus antepassados,
a todo efeito de encosto, consagração, baptismo ou cruzamento,
feito na minha pessoa, em qualquer falsa religião.
Renuncio, todo espírito de maldição ou pragas
que meus pais, espíritas ou outras pessoas, invocaram sobre mim.
E renuncio, também a todos os remédios e passes espíritas,
água fluídica e maus olhados,
renuncio a todos os trabalhos e despachos que rogaram sobre mim,
sobre a minha família e sobre o meu trabalho e meus bens.
Renuncio, todo efeito de defumação e benzimento,
e a todo espírito de contaminação do ambiente espírita,
materialista, ateu e imoral, em que eu vivo e trabalho.
Renuncio, a todos os objectos supersticiosos,
figas ou amuletos, buddas … que trago comigo ou que tenho em casa.
Ordeno a todos os espíritos do mal,
dos quais o Senhor Jesus Cristo me libertou,
que se prostrem, de joelho, diante da Santa Cruz,
e Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus Bendito, disponha deles.
E proíbo que volte a mim para me prejudicar.
Ó Maria, Nossa Senhora, ó Virgem Imaculada,
Concebida sem pecado original,
ó São José, esposo castíssimo da Virgem Santa Maria,
mãe de Deus e mãe nossa,
intercedei por mim, para que Jesus Cristo, o Senhor,
me envolva com o Seu amor,
me salve com o Seu Poder, e me lave com o Seu Sangue.
Que o Divino Espírito Santo habite em mim e me santifique.
Obrigado, Senhor Jesus, porque me libertastes,
me perdoastes e me curastes com o poder do Vosso Santo Nome,
pelo Vosso Sangue e pela intercessão da Virgem Maria.
Senhor Jesus Cristo, neste momento,
eu Vos consagro todo o meu ser e ter,
o meu passado, o meu presente e o meu futuro,
a minha família e o meu trabalho
e Vos proclamo como meu único Deus e Senhor.
Amen, Amen, Amen, Aleluia, Glória …

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

CNBB Catequese do Brasil

CNBB Catequese do Brasil

No Brasil a Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB) tem a missão de animar, acompanhar, promover e orientar a caminhada Bíblico-Catequética em nosso país. 
Essa comissão é constituída atualmente pelo Dom José Peruzzo, arcebispo de Curitiba (presidente da comissão), Pe. Antonio Marcos Depizzoli (assessor) e Dom Mário Antonio da Silva e Dom Carlos Verzeletti. E para cumprir sua missão se organiza em outras equipe de trabalho:
- GREBICAT – Grupo de Reflexão Bíblico-Catequética nacional
- Grupo dos Coordenadores Regionais de Catequese          
-  Equipe de Catequese com Pessoa com deficiência
Este site “Catequese do Brasil” é também uma iniciativa dessa Comissão Episcopal para oferecer informação e conteúdo formativo para os catequistas do Brasil.
O site funciona como uma “revista virtual” e oferece aprofundamento em Bíblia e catequese, Doutrina da Igreja, Catequese e Liturgia, Iniciação à vida cristã, Espiritualidade, temas atuais e outros. Visa manter o catequista conectado com a reflexão atual da catequese no Brasil. É um site de catequese.v

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A conversão pastoral

       

Documento de Aparecida

 370. A conversão pastoral de nossas comunidades exige que passemos de uma pastoral de mera conservação a uma pastoral decididamente missionária. Assim, será possível que "o único programa do Evangelho continue a ser introduzido na história de cada comunidade eclesial" (NMI 12) com novo ardor missionário, tornando a Igreja manifesta como uma mãe que se encontra, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária.
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A conversão pastoral é uma necessidade urgente.
   O modelo das primeiras comunidades cristãs relatada pelo evangelista Lucas em Atos dos Apóstolos 2, 42-47, retrata a dinâmica da vida comunitária conforme a proposta do mestre.
"Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações." (v. 42) "louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação." (v. 47)

A conversão pessoal gera a conversão da Pastoral.
   Não se pode esperar que uma pastoral se torne missionária se seus membros insistem em comportar-se como pseudo convertidos. É preciso converter-se de uma vez por todas aos ensinamentos do mestre de Nazaré.
"Rasgai vossos corações e não vossas vestes; voltai ao Senhor vosso Deus, porque ele é bom e compassivo, longânime e indulgente, pronto a arrepender-se do castigo que inflige." (Joel 2, 13)

Ela exige que se abandone as velhas estruturas.
   O episódio do Evangelho de Mateus 10, 1-15 quando reúne os discípulos para enviar-lhes a missão diz claramente como o mestre quer o trabalho realizado pelos operários.
"ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!" (Mateus 10, 6-8)

A mudança é necessária para o anúncio eficiente do Evangelho.
   As DGAE 2015-2019, faz uma leitura da realidade quando diz
Vivemos uma época de transformações profundas. Não se trata de “época de mudanças”, mas de uma “mudança de época”.” (v. nº 19)
"Isso é tanto mais importante porque sabeis em que tempo vivemos. Já é hora de despertardes do sono. A salvação está mais perto do que quando abraçamos a fé."  (Romanos 13, 11)

É preciso um novo ardor missionário.
   Refazer as forças, superar o comodismo, sair da zona de conforto e renovar as forças é a palavra de ordem.
"Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito." (Romanos 12, 1-2)

Como operários, a palavra de ordem é cuidar do rebanho do mestre.
   Na conversa do mestre com o discípulo escolhido, (João 21, 1-25) logo depois da ressurreição no episódio da Aparição na Galileia, o apóstolo eternizou o desejo do dono do rebanho:
“Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros." (v. 16)

Só será possível cuidar do rebanho se a Pastoral for decididamente missionária!
   “Ser verdadeiro discípulo missionário exige o vínculo efetivo e afetivo com a comunidade dos que descobriram fascínio pelo mesmo Senhor. Ele sabe que exerce sua missão na Igreja, “em saída”.” (DGAE 2015-2019 nº 13)
"porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 3,5). .Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? .E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas (Is 52,7)?" 

 Abraço fraterno do catequista Josivaldo.