quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO PARA O BATISMO


DIRETÓRIO DIOCESANO DE PASTORAL
Diocese de Tocantinópolis

Por catequista Josivaldo
mandato de Jesus Cristo para o seu discipulado, contido na sua Palavra,
“Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt. 28,19-20)

Diretório Diocesano de Pastoral afirma,
“Pelos sacramentos da iniciação a vida cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia, são colocados os fundamentos de toda a vida cristã.
O sacramento do Batismo, instituído por Jesus Cristo e entregue à igreja é sinal visível e eficaz da graça. É a marca do cristão.
Os párocos têm o dever de zelar para que todos os que pedem o sacramento do batismo sejam preparados e/ou acompanhados mediante devida evangelização e instrução catequética (Cân. 843,2)” (DDP art. 120, 122, 123 parag. 2, 2018)

O documento batismo de crianças da CNBB 19, afirma,
“O acolhimento exprime o ingresso (entrada) na comunidade eclesial. Nesta etapa, os filhos são apresentados à comunidade, dentro da celebração da missa ou do culto, após a homilia e antes da oração dos fiéis. Estabelece um diálogo com os pais e padrinhos sobre o valor da iniciativa que estão tomando de pedir o batismo para seus filhos e afiliados e as responsabilidades daí decorrentes. Recebe-se a promessa dos pais e padrinhos de prepararem-se devidamente para o batismo dos filhos. Eventualmente dá-se uma benção especial para os pais, padrinhos e os filhos, no final da celebração.” (cf. nº 15 e 163)

O documento de Aparecida afirma que a Iniciação à vida cristã
“Constitui grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã; desafio que devemos encarar com decisão, coragem e criatividade, visto que em muitas partes a iniciação cristã tem sido pobre ou fragmentada. Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora.” (cf. 287)

O documento 100 da CNBB, Comunidade de comunidades: uma nova paróquiaafirma,
“A conversão [pessoal/pastoral] e a revisão das estruturas não se realizam para modernizar a igreja, mas para buscar maior fidelidade ao que Jesus quer da sua comunidade (...) a catequese há de ser uma prioridade. Um novo olhar permitirá uma nova prática” (cf. nº 59 e 268)

O documento 107 da CNBB IVC, Itinerário para formar discípulos missionários afirma que a vivência cristã é fruto da iniciação.
“O processo catecumenal cria gradual e progressiva revisão de atitudes, escolhas e comportamentos, convocando a uma efetiva conversão da própria vida.” (cf. nº 137 pg. 63)

PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Como Itinerário para o Batismo
1.  MOTIVAÇÃO
Art. 124 parag. 4,
“A motivação para o batismo começa com um convite durante a missa ou culto, (...) alertando os pais da importância de batizar seus filhos e de apresenta-los à comunidade”

2.  INSCRIÇÃO
Art. 132.
“A inscrição para o batismo é feita com antecedência, na secretaria paroquial.” Ocasião onde é entregue os documentos necessários.

3.  PREPARAÇÃO
Art. 124 parag. 5,
“Que esta preparação tenha no mínimo três a quatro horas de duração realizada preferencialmente na paróquia com a participação dos introdutores de cada comunidade para que façam o acompanhamento em suas comunidades.”

4.  APRESENTAÇÃO
Art. 124 parag. 8,
“Seguindo um costume antigo da igreja, a preparação para o batismo poderá começar com uma apresentação dos batizandos à comunidade durante a missa ou culto. Esta apresentação poderá ser feita seguindo as etapas do Rito de Iniciação Cristã”

5.  BATISMO
Art. 136
“Exceto em caso de necessidade, o lugar próprio para o batismo é a Igreja/Templo ou outro espaço da paróquia, onde normalmente a comunidade celebra (Cân. 857,1)
NOTA: esta sequência constitui o caminho mínimo para a recepção do Sacramento.
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COMPROVANTE
Art. 124 parag. 6,
Aos participantes da preparação podem receber um comprovante válido por um ano e poderão usar batizar em qualquer paróquia da Diocese.

CONTEÚDO
Art. 124 parag. 3,
“Os pais da criança a ser batizada e também os padrinhos sejam convenientemente instruídos sobre o significado do batismo e as obrigações dele decorrentes por meio de exortações pastorais e também mediante orações comunitária, reunindo mais famílias e através de visitas (Cânon. 851,2)”

METODOLOGIA
Art. 124 parag. 1 e 7,
“os encontros de preparação para o Batismo devem ser o mais possivelmente personalizados, adequados às pessoas que os frequentam, podendo ser substituídos por visitas das equipes de catequese, batismo e pastoral familiar (onde houver) às casas dos pais”

IDADE
Art. 135. A criança até os 7 anos é acolhida pelo batismo.
A partir de 8 anos é acolhida na catequese.
Art. 164. Os adultos sejam admitidos ao Catecumenato – RICA
Por catequista Josivaldo, Pastoral do Batismo, 2019
Paróquia São Vicente de Paulo

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

CALENDÁRIO LITÚRGICO 2019 ano C São Lucas


Ano Litúrgico


A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano Litúrgico que foi se organizando para manter viva a memória do Ressuscitado
na vida de cada pessoa e de cada comunidade.
O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102).
A Liturgia é a grande fonte da espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ela ajuda os agentes da Pastoral Litúrgica a crescer espiritualmente no exercício do seu ministério litúrgico para um melhor empenho no seu exercício pastoral.

ENCARNAÇÃO
PAIXÃO
ASCENSÃO
ENVIO DO ESPÍRITO
VINDA GLORIOSA

O Ano Litúrgico não tem começo nem fim.

Há dois modos de compreender o Ano Litúrgico
A dimensão celebrativa-memorial

  • Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de vista teológico litúrgico, não é apenas “lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo, acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu, terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é isso.
  • O Ano Litúrgico, através das celebrações, torna atual e insere os celebrantes na mesma eficácia salvífica do gesto histórico realizado por Cristo.

A dimensão pedagógica

  • Outra questão é quanto ao modo da Liturgia administrar este aspecto para os celebrantes. Entra aqui a dimensão pedagógica do Ano Litúrgico.
  • O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada celebrante, de tal modo que o cristão, domingo após domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do Reino de Deus. 
  • A dinâmica pedagógica do Ano Litúrgico não tem a finalidade de formar pessoas religiosas, apenas, mas formar cristãos, isto é, pessoas que se comprometam com o projeto de Jesus.

COMO FUNCIONA O ANO LITÚRGICO?

CALENDÁRIO LITÚRGICO 2019 ano C São Lucas
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Que a Sagrada Liturgia nos renove no amor ao Cristo Rei do Universo!
Que o Espírito Santo nos eduque a compreender O Mistério Pascal de Nosso Senhor!

Catequese com Crianças: Atividades sobre a Campanha da Fraternidade 2019

Catequese com Crianças: Atividades sobre a Campanha da Fraternidade 2019: Olá catequistas, Venho apresentar a vocês as atividades que elaborei sobre o tema e o lema da CF 2019. Mas antes vamos conhecer um pouco ...



Fonte: http://catequesecomcriancas.blogspot.com.br/ 
#CatequeseComCrianças #CF2019 #CampanhaDaFraternidade2019

domingo, 17 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A cultura do cuidado e acompanhamento na catequese


A cultura do cuidado e acompanhamento na catequese




A iniciação a vida cristã íntegra só acontece pra valer, onde acontece UMA CULTURA DO CUIDADO OU DO ACOMPANHAMENTO DAS PESSOAS despertadas e batizadas EM PEQUENA COMUNIDADE em todos os aspectos, situações ou dimensões humanas iluminadas pela doutrina da fé de acordo com a proposta do Ano Santo da Misericórdia.

O batizado é considerado um fiel discípulo missionário se caminha em pequena comunidade, isso acontece a partir do anúncio e do encontro pessoal e forte com a pessoa de Jesus Cristo.

A catequese, enquanto ensinamento da doutrina da fé, sem levar em conta o despertar, o nascer, ou o encontro pessoal com a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo que sempre acontece através do anuncio Querigmático, é como dar alimento para cadáver que não tem vida. O mesmo se diz quando se tem a  catequese sem ter o mínimo de acompanhamento pessoal da comunidade eclesial, é como aplicar uma disciplina escolar (português, matemática, etc.) que faz as pessoas a terem um relacionamento de conhecimento (de alunos apenas) e não de fiéis discípulos missionários de Cristo, pois, o discípulo caminha tendo em conta a centralidade na Eucaristia e na Palavra e faz a missão de Cristo acontecer.

Sabemos que a família hoje, de forma geral, encontra-se submetida a uma crise difícil de superar. Constatamos as debilidades de vínculos conjugais e fraternos, a ausência do pai ou da mãe, a sobrecarga de tarefas da mulher e a consequente desorientação dos filhos. Os fatores que influem são diversos: a mobilidade humana que cria distância entre seus membros agravando sua desintegração; filosofias e culturas que despersonalizam; meios de comunicação consumistas e hedonistas (busca pelo prazer) que manipulam; sistemas políticos e econômicos corruptos que criam ilusões; a informática que é oportunidade e ao mesmo tempo é risco perante os valores; a ruptura de tradição valiosa; novas correntes pseudo-éticas que criam comportamentos díspares (diferentes); pragmatismo que ofendem a pessoa. A ação catequética enquanto parte do Processo de IVCí deve assumir estes problemas como conteúdo ao invés de ignorá-los.
Convém recuperar a capacidade educadora da família que vai além dos avôs, tios e responsáveis pela criança e pelo jovem. No contexto atual é importante potencializar o papel do padrinho e da madrinha no processo de IVCí em todo caso, a pequena comunidade eclesial oferecerá acompanhamento presencial, pessoal e grupal ao longo de todo o processo de crescimento na fé. (cf. 59 da III semana latino Americana de Catequese)

Padre Rúsio de Sousa Brito assessor da catequese, sobre os princípios norteadores para o processo de IVC hoje. (GUIA PEDAGÓGICO PARA O PROCESSO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ ÍNTEGRA – CONSTRUINDO NOVOS PARADIGMAS, Cap. II pg. 9, 10, 19, 2018
IVCí – Iniciação a Vida Cristã Íntegra

Acompanhar e integrar
O processo de Iniciação à Vida Cristã realizado por tempos e etapas, ao ser concluído, implica o envolvimento constante da comunidade em favor dos iniciados. Ela os acompanhará, por meio da oração pela sua perseverança... Garantirá sua formação continuada para aprofundar a fé, especialmente diante das novas questões e situações ao longo da vida. Estimulará os iniciados a participar da vida comunitária e a engajar-se nas grandes causas da sociedade. (Doc. 107 CNBB, n. 176)
Para sustentar o discípulo missionário, a Igreja oferece além do Pão da Palavra, o Pão da Eucaristia. A participação na celebração do Dia do Senhor alimenta o compromisso da evangelização e o impulso à solidariedade; desperta no cristão o forte desejo de anunciar o Evangelho e testemunhá-lo na sociedade. (Doc. 107 CNBB, n. 177)
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Para ajudar o catequista na sua tarefa de iniciar o catequizando no Mistério, disponibilizamos um recurso indispensável, O DIÁRIO DO CATEQUISTA

Acesse o link abaixo e baixe o seu DIÁRIO DO CATEQUISTA

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Abraço fraterno do catequista Josivaldo Alves

domingo, 10 de fevereiro de 2019

ESCOLA DE TEOLOGIA PARA LEIGOS PAULO VI 2019



OBJETIVO DA ESCOLA
“Proporcionar aos cristãos leigos e leigas reflexão e aprofundamento para sua fé e prática evangelizadora a fim de atuarem com convicção e competência em suas famílias, nas pastorais, movimentos eclesiais, ministérios e serviços na Igreja contribuindo no exercício da cidadania como cristãos comprometidos/as com o Reino de Deus”.



O Documento de Aparecida retomando Puebla afirma: “Os leigos são homens e mulheres da Igreja no coração do mundo, e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja” (cf DA 209). “Os leigos e leigas são chamados a participar da ação pastoral da Igreja, com o testemunho da vida, com ações no campo da evangelização, da liturgia e outras formas de apostolado...” (cf DA 210). Esta atuação requer leigos e leigas qualificados, cometentes, iniciados na teologia, nas Escrituras, na comunicação, para darem as “razões da sua fé” . Isto requer por parte das dioceses e paróquias clara e decidida opção pela formação dos leigos e leigas, qualquer que seja a missão que exercem na Igreja (cf DA 276). Essa formação deve ser integral abrangendo a dimensão humana, espiritual, intelectual, comunitária e pastoral missionária.
DOM GIOVANE PEREIRA DE MELO
BISPO DIOCESANO

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